La antropología en carreras de ciencias de la salud: innovación curricular e hibridación disciplinar en la educación universitaria en Argentina

Abstract

El objetivo del artículo es formular lineamientos sobre los modos posibles de incorporar la antropología social en la formación de profesionales de ciencias de la salud a partir de los cambios que se están produciendo en los planes de estudio universitarios. Se comenzará con un abordaje conceptual sobre la problemática de la innovación para luego continuar con una historización del modo en que en América Latina se fueron incorporando las perspectivas socioculturales en el campo de la salud. El trabajo apela a una mirada histórica y un análisis teórico de la relación entre la antropología y la salud. Además, se basa en la trayectoria en investigación y en los proyectos pedagógicos de los que forman parte los autores, en tanto antropólogos sociales, en carreras vinculadas con la salud en grado y posgrado. Por ello, este artículo que se nutre además de datos estadísticos proporcionados por estudios situados.

This article aims to outline guidelines for possible ways of incorporating social anthropology in the training of health science professionals based on the changes that are taking place in university curricula. To this end, it begins with a conceptual approach to the problem of innovation and then continues with a historization of how sociocultural perspectives were incorporated in the health field in Latin America. Thus, it offers a historical perspective and a theoretical analysis of the relationship between anthropology and health issues. In addition, the article retrieves the authors’ research experience and participation in ongoing pedagogical projects, as social anthropologists who teach in undergraduate and graduate health-related courses. For this reason, the article is based on an autoethnographic approach that also draws on statistical data provided by situated studies.

O objetivo deste artigo é formular orientações sobre possíveis formas de incorporar à antropologia social na formação de profissionais das ciências da saúde à luz das mudanças que ocorrem nos currículos universitários. Para tal, começaremos com uma abordagem conceptual do problema da inovação e depois continuaremos com uma historicização da forma de como as perspectivas socioculturais foram incorporadas no campo da saúde na América Latina. Desta forma, o trabalho apela a uma perspectiva histórica e a uma análise teórica da relação entre a antropologia e o problema da saúde. Ainda, são utilizadas carreiras de investigação e projetos pedagógicos anteriores e atuais, dos quais os autores fazem parte como antropólogos sociais e ensinam em cursos de graduação e pós-graduação relacionados com a saúde. Por este motivo, este artigo baseia-se numa abordagem autoetnográfica que também nutre-se dos dados estatísticos fornecidos por um estudo realizado no terreno.