Proyectos e instrumentos aplicados para la gestión sanitaria frente al Covid–19: alcances, perspectivas y desafíos

Abstract

El contexto de pandemia y emergencia sanitaria por COVID–19 implicó la capacidad de poder almacenar, procesar, analizar y disponer de información espacial y alfanumérica a diferentes escalas para responder interrogantes útiles ante la demanda derivada de organismos públicos y privados para la gestión sanitaria. En esta línea se desarrollaron proyectos I+D que vincularon las unidades académicas de la Facultad de Ciencias Humanas y de Ciencias Veterinarias. El artículo se centra en los alcances, desafíos y ejecución de dos de ellos. El primero fue el proyecto de Voluntariado Universitario para la Emergencia Sanitaria COVID–19 que tuvo como principal objetivo trabajar sobre las potencialidades del uso de las geotecnologías como herramientas para la toma de decisiones en los territorios en el contexto de emergencia sanitaria y el aporte de la infraestructura de datos espaciales de la FCH–UNICEN para almacenar, producir, analizar y difundir información geoespacial y garantizar el acceso a la democratización de la información. El segundo de los proyectos estuvo estrictamente relacionado con la gestión sanitaria y la salud pública a partir del desarrollo de la encuesta serológica estratificada por edad basada en la población del partido de Tandil. Su propósito radicó en elaborar modelos de análisis de la distribución espacial de las comorbilidades asociadas a la obtención de indicadores, principalmente, de obesidad y diabetes mediante el aporte de las TIG. Los aportes e instrumentos intentan construir un abordaje interdisciplinar entre la Geografía, la Salud Pública e Informática y están orientados a darle visibilidad a la Geografía como disciplina y poder materializar en el territorio los alcances de su potencial tanto para la producción de información alfanumérica y gráfica periódicamente actualizada a partir del análisis espacial y la modelización de escenarios futuros para la toma de decisiones en forma inmediata y la elaboración de políticas en el contexto de ASPO.

The context of a pandemic and health emergency due to COVID–19 implied the ability to store, process, analyze and have spatial and alphanumeric information at different scales to answer useful questions in the face of demand derived from public and private organizations for health management. In this line, I+D projects were developed that linked the academic units of the Faculty of Human Sciences and Veterinary Sciences. The article focuses on the scope, challenges and execution of two of them. The first was the University Volunteering for the COVID–19 Health Emergency project whose main objective was to work on the potentialities of the use of geotechnologies as tools for decision–making in the territories in the context of health emergency and the contribution of the FCH–UNICEN spatial data infrastructure to store, produce, analyze and disseminate geospatial information and guarantee access to the democratization of information. The second of the projects was strictly related to sanitary management and public health from the development of the serological survey stratified by age based on the population of the Tandil district. Its purpose was to develop analysis models of the spatial distribution of comorbidities associated with obtaining indicators, mainly obesity and diabetes through the contribution of GIT. The contributions and instruments try to build an interdisciplinary approach between Geography, Public Health and Informatics and are oriented to give visibility to Geography as a discipline and to be able to materialize in the territory the scope of its potential both for the production of alphanumeric and graphic information periodically updated from spatial analysis and future scenario modeling for immediate decision making and policy development in the context of ASPO.

O contexto de uma pandemia e emergência sanitária devido ao COVID–19 implicou na capacidade de armazenar, processar, analisar e ter informações espaciais e alfanuméricas em diferentes escalas para responder a perguntas úteis em face da demanda derivada de organizações públicas e privadas para a gestão da saúde. Nesta linha, desenvolveram–se projetos de I+D que articularam as unidades académicas da Faculdade de Ciências Humanas e de Ciências Veterinárias. O artigo enfoca o escopo, os desafios e a execução de dois deles. O primeiro foi o projeto Voluntariado Universitário para a Emergência Sanitária COVID–19 cujo principal objetivo foi trabalhar as potencialidades da utilização das geotecnologias como instrumentos de tomada de decisão nos territórios no contexto da emergência sanitária e o contributo das FCH– Infraestrutura de dados espaciais da UNICEN para armazenar, produzir, analisar e divulgar informações geoespaciais e garantir o acesso à democratização da informação. O segundo dos projetos estava estritamente relacionado à gestão sanitária e saúde pública a partir do desenvolvimento do inquérito sorológico estratificado por idade com base na população do distrito de Tandil. Seu objetivo foi desenvolver modelos de análise da distribuição espacial das comorbidades associadas à obtenção de indicadores, principalmente obesidade e diabetes por meio da contribuição do GIT. Os contributos e instrumentos procuram construir uma aproximação interdisciplinar entre Geografia, Saúde Pública e Informática e estão orientados para dar visibilidade à Geografia como disciplina e poder materializar no território o âmbito das suas potencialidades tanto para a produção de alfanuméricos como gráficos. informações atualizadas periodicamente a partir de análises espaciais e modelagem de cenários futuros para tomada de decisão imediata e desenvolvimento de políticas no contexto de ASPO.