Artículo
Este artículo pone de relieve el carácter histórico estructural del racismo en las sociedades latinoamericanas y como su ?naturalización? afecta las posibilidades de que personas y comunidades de pueblos indígenas y afrodescendientes puedan ejercer plenamente el derecho a la educación, con especial atención a la Educación Superior. El análisis enfatiza que este problema no solo afecta la calidad de la Educación Superior, sino también el ejercicio efectivo de derechos humanos establecidos en las normativas internacionales en la materia, y que forman parte de las constituciones nacionales y leyes de los países de la región y que los Estados tienen el deber de asegurar. Puntualiza, además que la incidencia de este problema ha sido reconocida por la 3ra. Conferencia Regional de Educación Superior de América Latina y el Caribe (CRES 2018), cuya declaración final incluyó recomendaciones respecto del papel que deberían jugar las instituciones de educación superior en la erradicación del racismo al interior de sus comunidades y en la sociedad en general. Con el fin de contribuir a hacer posible la puesta en práctica de estas recomendaciones propone contextualizar la idea de ?racismo estructural? y desagregarla diferenciando entre factores estructurales propiamente dichos, otros específicos de los respectivos sistemas de Educación Superior, a los que denomina sistémicos, otros propios de cada IES en particular a los que denomina institucionales, y finalmente otros propios de personas que estudian o trabajan en estas instituciones, a los que denomina subjetivos. This paper highlights the historical structural character of racism in Latin American societies and how its “naturalization” affects the possibilities of individuals and communities of indigenous and Afro-descendant peoples of fully exercising their right to education, with special attention to higher education. The analysis emphasizes that this problem does not only affect the quality of higher education, but also the effective exercise of human rights established in international regulations on the subject and which are part of the national constitutions and laws of the countries of the region and that States have the duty to ensure them. The paper also points out that the incidence of this problem was recognized by the 3rd. Regional Conference on Higher Education in Latin America and the Caribbean (CRES 2018), whose final declaration included recommendations on the role that higher education institutions should play in eradicating racism in their communities and in society in general. In order to contribute to the implementation of these recommendations, it is proposed to contextualize the idea of “structural racism” and to disaggregate it, differentiating between the structural factors themselves, some specific to the respective higher education systems, named systemic, other characteristics of each Higher Education Institute in particular, which are named institutional and, finally, some characteristics of people who study or work in these institutions, named subjective. Este artigo destaca o caráter histórico estrutural do racismo nas sociedades latinoamericanas e como sua “naturalização” afeta as possibilidades de indivíduos e comunidades de povos indígenas e afrodescendentes exercerem plenamente o direito à educação, com atenção especial ao ensino superior. A análise enfatiza que esse problema não afeta apenas a qualidade do ensino superior, mas também o exercício efetivo dos direitos humanos estabelecidos nos regulamentos internacionais sobre o assunto e que fazem parte das constituições e leis nacionais dos países da região, que os Estados têm o dever de garantir. O artigo também aponta que a incidência desse problema foi reconhecida pela 3ª Conferência Regional sobre Ensino Superior na América Latina e no Caribe (CRES 2018), cuja declaração final incluiu recomendações sobre o papel que as instituições de ensino superior devem desempenhar na erradicação do racismo em suas comunidades e na sociedade em geral. Para contribuir na viabilização da implementação dessas recomendações, propõe-se contextualizar a ideia de “racismo estrutural” e desagregá-la, diferenciando entre os próprios fatores estruturais, outros específicos para os respectivos sistemas de ensino superior, chamado de sistêmicos, outros característicos de cada IES em particular, que se chama de institucional e, finalmente, outras características de pessoas que estudam ou trabalham nessas instituições, a quem se chama de subjetivas.
Racismo, derechos humanos, y educación superior en América Latina
Título:
Racism, human rights and higher education in Latin America;
Racismo, direitos humanos e ensino superior na América Latina
Racismo, direitos humanos e ensino superior na América Latina
Fecha de publicación:
07/2020
Editorial:
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Revista:
Diálogo Educacional
ISSN:
1518-3483
e-ISSN:
1981-416X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
RACISMO
,
DERECHOS HUMANOS
,
EDUCACIÓN SUPERIOR
,
AMÉRICA LATINA
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Citación
Mato, Daniel Alejandro; Racismo, derechos humanos, y educación superior en América Latina; Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Diálogo Educacional; 20; 65; 7-2020; 630-652
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