Artículo
El presente ensayo es el resultado de años de búsqueda personal como investigadora feminista y a la vez fruto de una apuesta colectiva entre pares, por generar conocimientos que aporten a procesos de emancipación de los sectores más vulnerados por el sistema y vislumbrar que las transformaciones más profundas no las hemos conseguido. La impotencia dio paso a un momento de frustración y, posteriormente, a la revelación de que ningún cambio es posible sin trabajar primero con los propios paradigmas y estilos de vida opresivos. Por medio de este escrito, pretendo reflexionar sobre mis propios procesos de vigilancia epistémica y las apuestas colectivas por transformar la realidad, los condicionamientos estructurales que producen cansancio, depresión y que responden a un orden capitalista esencialmente productivista. Asimismo, debatir acerca de las teorías y metodologías con las que pretendemos generar saberes emancipatorios y luego abordar la reflexión final, donde sostengo, desde un enfoque feminista decolonial, un intento de definición del amor tanto como afecto y como vínculo perdurable con las personas que consideramos alteridades, en tanto son las que pueden salvarnos de la reproducción acrítica del conocimiento y del aislamiento al que nos somete la sociedad capitalista cisheteropatriarcal. This essay is the outcome of years of personal exploration as a feminist researcher and a result of a collective challenge among peers, to generate knowledge that contributes to processes of emancipation of the most vulnerable sectors of the system and to glimpse that the deepest transformations we have not achieved. Impotence gave way to frustration and later to the revelation that no change is possible without first transforming one’s own oppressive paradigms and lifestyles. By means of this writing, I intend to reflect on my own processes of epistemic surveillance and collective bets for transforming reality, the structural conditioning that produces fatigue and depression that respond to an essentially productivist capitalist order. I also want to discuss theories and methodologies we use to generate emancipatory knowledge and then to address the final reflection, where I attempt, from a decolonial feminist approach, to define love both as affection and as a lasting link with the people we consider alterities, so far as they are those who can save us from the uncritical reproduction of knowledge and isolation to which the capitalist cishetero-patriarchal society subjects us. Este ensaio é tanto o produto final de anos de pesquisa pessoal feminista quanto o resultado de um compromisso coletivo entre pares, que tem gerado conhecimentos para contribuir com processos de emancipação dos setores sociais mais prejudicados pelo sistema e tornar visível que as transformações mais necessárias ainda não foram conquistadas. Foi essa frustração que levou à indignação e daí à revelação de que não é possível nenhuma mudança sem abordar a questão dos próprios paradigmas e estilos de vida opressivos. Por tanto, pretendo neste texto refletir sobre os meus próprios processos de vigilância epistemológica e os compromissos coletivos de transformação da realidade, cuja sensação de fadiga e depressão responde a condições estruturais que reproduzem uma ordem essencialmente produtivista capitalista. Também procuro discutir teorias e metodologias que podem contribuir a gerar conhecimento emancipatório. Na reflexão final, desde uma abordagem decolonial feminista, proponho uma tentativa de definição do amor como carinho ou bem como vínculos duradouros com pessoas que consideramos alteridades, as quais podem nos salvar da reprodução acrítica de conhecimento e do isolamento ao qual nos submete a sociedade capitalista cisheteropatriarcal.
Alteridades que nos rescatan de lo uniforme: ¿cómo escapar de un mundo de iguales?
Título:
Otherness that rescue us rrom the uniform: how to escape from a world of equals?;
Alteridades que nos resgatam da uniformidade: como fugir de um mundo de iguais?
Alteridades que nos resgatam da uniformidade: como fugir de um mundo de iguais?
Fecha de publicación:
06/2019
Editorial:
Universidad de Costa Rica
Revista:
Cuadernos Inter.c.a.mbio sobre Centroamérica y el Caribe
ISSN:
1659-0139
e-ISSN:
1659-4940
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Articulos de CENTRO DE INVESTIGACIONES Y ESTUDIO SOBRE CULTURA Y SOCIEDAD
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Citación
Bard Wigdor, Gabriela; Alteridades que nos rescatan de lo uniforme: ¿cómo escapar de un mundo de iguales?; Universidad de Costa Rica; Cuadernos Inter.c.a.mbio sobre Centroamérica y el Caribe; 16; 1; 6-2019; 1-17
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