Artículo
Las prácticas de las fuerzas de seguridad y, más concretamente, la profunda matriz violenta que las atraviesa, se han convertido en un objeto privilegiado en el campo de producción de conocimiento en la Argentina pos-dictadura. El artículo analiza una arista de esos modos de construcción de la violencia policial como objeto de conocimiento de las ciencias sociales. Desde unas coordenadas teórico-metodológicas que se valen de los aportes de Michel Foucault, se estudia cuál es el juego de la función-sujeto que se despliega en los enunciados académicos que se organizan en torno a la violencia policial, poniendo de manifiesto que si bien es posible advertir dispersiones enunciativas, no obstante, es posible encontrar -al mismo tiempo- una regularidad vinculada con el hecho de que en todos ellos emerge una única y misma posición de sujeto: el experto en "violencia policial". Finalmente, se abordan las potencialidades críticas y los riesgos inmanentes de un modo de producción de conocimiento en cuyo centro se ubica la figura del experto. The practices of the security forces, and more specifically, the deep violent matrix that crosses, have become a privileged object in the field of knowledge production in postdictatorship Argentina. This article analyzes an edge of these modes of construction of “police violence” as an object of knowledge in the social sciences. From a theoretical and methodological coordinates that use the contributions of Michel Foucault, the article studies what is the subject-game function that unfolds in academic statements that are organized around the “police violence”, showing that while it is possible to notice enunciative dispersions, however, it is possible to find a regularity –at the same time– linked to the fact that in all of them emerge one and the same subject position: the expert on “police violence”. Finally, the article deals with potential reviews and inherent risks of a form of knowledge production that has in its core the expert figure. As práticas das forças de segurança e, mais especificamente, a profunda matriz violenta que atravessa elas, tornaram-se um objeto privilegiado no campo de produção de conhecimento no período da pós-ditadura da Argentina. O artigo analisa uma parte desses modos de construção da “violência policial” como objeto de conhecimento das ciências sociais. A partir de algumas coordenadas teóricas e metodológicas que utilizam as contribuições de Michel Foucault, é estudado o jogo da função-sujeito que se desdobra em declarações acadêmicas que são organizadas em torno da “violência policial”, mostrando que ainda que seja possível perceber dispersões enunciativas, no entanto, pode ser encontrada –no mesmo tempo– uma regularidade ligada com o fato de que em todos eles surge uma única e mesma posição de sujeito: o especialista em “violência policial”. Finalmente, são abordadas as potencialidades críticas e os riscos inerentes de um modo de produção de conhecimento que tem no seu centro a figura do especialista.
Expertos en "violencia policial". La producción de conocimiento en la Argentina entre las organizaciones de la sociedad civil y la gestión pública estatal
Título:
Experts on “police violence”. Knowledge production in Argentina between civil society organizations and public administration;
Especialistas em “violência policial”. A produção de conhecimento na Argentina entre organizações da sociedade civil e da administração pública estadual
Especialistas em “violência policial”. A produção de conhecimento na Argentina entre organizações da sociedade civil e da administração pública estadual
Fecha de publicación:
01/2015
Editorial:
Universidad Nacional Autónoma de México. Facultad de Ciencias Políticas y Sociales
Revista:
Acta Sociológica
ISSN:
0001-6993
e-ISSN:
0186-6028
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Seghezzo, Gabriela; Expertos en "violencia policial". La producción de conocimiento en la Argentina entre las organizaciones de la sociedad civil y la gestión pública estatal; Universidad Nacional Autónoma de México. Facultad de Ciencias Políticas y Sociales; Acta Sociológica; 66; 1-2015; 61-99
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