¡Madres negras tenían que ser! Maternidad, emancipación y trabajo en tiempos de cambios y transformaciones (Buenos Aires, 1800-1830)

Abstract

El presente artículo refiere al desarrollo de la esclavitud y de la emancipación desde una perspectiva de género. Con esta finalidad he distinguido dos núcleos de análisis principales vinculados, en primer lugar, a la Ley de Libertad de Vientres promulgada en el año 1813, y en segundo lugar, a la figura del ama de leche y del servicio de amamantar de parte de las mujeres esclavizadas y libres a lo largo del tiempo. Este trazado me da la posibilidad de explorar sobre la manera en que se entreteje la maternidad, la esclavitud, la libertad y el trabajo de las mujeres negras durante el proceso revolucionario y (pos)emancipación, así como el modo en que se vincula y entremezcla lo femenino con lo racial.

Durante as primeiras décadas do século XIX, uma combinação de mutações e transformações trouxe derivações na vida de homens e mulheres de ascendência africana de forma diferenciada. Neste artigo, proponho considerar o desenvolvimento das mães negras e a forma como o relacionamento com dois novos e significativos processos desse período foi verificado. Refiro-me à abolição gradual da escravidão e à transição para o trabalho livre. Para esse fim, distingui duas áreas principais de análise, que se referem tanto à Lei do Ventre Livre, por um lado, quanto a amas de leite negras e ao serviço de amamentação, por outro. Esse panorama permite explorar a maneira pela qual as maternidades, a escravidão e a emancipação das mulheres negras estão entrelaçadas na área urbana da cidade de Buenos Aires e também a forma como o feminino/gênero está vinculado e intercalado com a raça.