Artículo
Giorgio Agamben and Ludwig Wittgenstein seem to have very little in common: the former is concerned with traditional ontological issues while the latter was interested in logics and ordinary language, avoiding metaphysical issues as something we cannot speak about. However, both share a crucial notion for their philosophical projects: form of life. In this paper, I try to show that, despite their different approaches and goals, form of life is for both a crucial notion for thinking ethics and life in-common. Addressing human existence in its constitutive relation to language, this notion deconstructs traditional dichotomies like bios and zoé, the cultural and the biological, enabling both authors to think of a life which cannot be separated from its forms, recognizing the commonality of logos as the specific trait of human existence. Through an analogical reading between both theoretical frameworks, I suggest that the notion of form-of-life, first elaborated by Wittgenstein to address human production of meaning, becomes the key notion in Agamben´s affirmative thinking since it enables us to consider the common ontologically in its relation to Human potentialities and to grasp a new, common use of the world and ourselves. Giorgio Agamben e Ludwig Wittgenstein parecem ter muito pouco em comum: o primeiro se ocupa de questões ontológicas tradicionais, enquanto o segundo estava interessado na Lógica e na linguagem corrente, evitando os problemas metafísicos como algo de que não podemos falar. No entanto, ambos partilham um conceito crucial para seus projetos filosóficos respectivos: forma de vida. Este artigo tento mostrar que, apesar de seus diferentes enfoques e objetivos, a noção de forma de vida é fundamental no momento de pensar a ética e a vida em-comum. Abordando a existência humana em sua relação constitutiva com a língua, essa noção desconstrói dicotomias tradicionais como bios e zoe, o cultural e o biológico, permitindo-lhes pensar uma vida que não pode ser separada de suas formas, e reconhecendo o caráter comum do logos como o traço específico da existência humana. Através de uma leitura analógica entre ambos quadros teóricos, sugiro que a noção de forma-de-vida, elaborada por Wittgenstein para abordar a produção humana de significados, tornase o conceito-chave do pensamento afirmativo de Agamben, já que nos permite considerar o comum ontologicamente em sua relação com as potencialidades humanas e vislumbrar um uso novo e comum do mundo e de nós mesmos.
Form(s)-of-life. Agamben's reading of Wittgenstein and the potential uses of a notion
Fecha de publicación:
04/2014
Editorial:
Universidade Estadual Paulista (unesp)
Revista:
Trans/Form/Acao
ISSN:
0101-3173
e-ISSN:
1980-539X
Idioma:
Inglés
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Form-Of-Life
,
Potentialities
,
Language
,
Community
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos(CCT - SANTA FE)
Articulos de CTRO.CIENTIFICO TECNOL.CONICET - SANTA FE
Articulos de CTRO.CIENTIFICO TECNOL.CONICET - SANTA FE
Citación
Saidel, Matías Leandro; Form(s)-of-life. Agamben's reading of Wittgenstein and the potential uses of a notion; Universidade Estadual Paulista (unesp); Trans/Form/Acao; 37; 1; 4-2014; 163-186
Compartir