Alteración de la formación de conceptos en pacientes con Esclerosis Múltiple

Abstract

En este trabajo se abordó el estudio de la formación de conceptos artificiales y el razonamiento conceptual en pacientes con Esclerosis Múltiple (EM). Se utilizó un paradigma teórico y experimental que permite examinar la formación de clases de equivalencia entre estímulos (CEE), así como el establecimiento de relaciones entre las clases de equivalencia (REE). Fueron incluidos 18 pacientes con EM Recaída-Remisión y 18 voluntarios sanos apareados por edad, escolaridad y nivel socioeconómico. Se realizó un estudio transversal estudiando pacientes y controles en forma consecutiva con una tarea computarizada de clases de equivalencia de estímulos y de relaciones entre clases. Adicionalmente, se administró una batería de evaluación neuropsicológica convencional. Se compararon las capacidades para realizar estas tareas entre el grupo de pacientes y el grupo control de sujetos sanos. También se comparó el rendimiento en estas tareas entre pacientes con y sin deterioro cognitivo. Sobre esta base se examinaron las correlacione observadas entre la formación de clases de equivalencia de estímulos y el establecimiento de relaciones entre las clases de equivalencia y las habilidades cognitivas evaluadas con las pruebas neuropsicológicas convencionales.Las conclusiones del presente estudio son: 1) Que los pacientes con EM tienen dificultades para la formación del CEE y para establecer REE, en contraste con sujetos sanos. 2) Que las dificultades para la formación de CEE y REE se asocian a alteraciones atencionales, de las funciones ejecutivas, y de la memoria verbal y visual, y no pueden ser atribuidas a la fatigabilidad que afecta a los pacientes con EM. 3) Que las medidas de las tareas de CEE se asocian con el desempeño en pruebas de formación de conceptos y razonamiento conceptual que son utilizadas en evaluaciones neuropsicológicas convencionales. 4) Que las medidas del test de de REE no mostraron asociaciones con pruebas de razonamiento analógico convencionales.

Dans ce travail, l'étude de la formation des concepts artificiels et le raisonnement conceptuel chez les patients atteints de Sclérose Multiple (SM) est adressée. Paradigme théorique et expérimental qui vous permet d'examiner la formation des classes d'équivalence entre les stimuli (CEE) et l'établissement de relations entre les classes d'équivalence (REE) a été utilisé. Nous avons inclus 18 patients atteints de SM récurrente-rémittente et 18 sujets sains appariés pour l'âge, l'éducation et le statut socio-économique. Une croix patients et les contrôles de l'étude en coupe étudiés consécutivement à une tâche informatisée des classes d'équivalence de relance et les relations de classe a eu lieu. En outre, la batterie conventionnelle neuropsychologique a été administré évaluation. Capacités pour effectuer ces tâches entre le groupe de patients et un groupe de sujets sains de contrôle ont été comparés. Performance sur ces tâches entre les patients avec et sans déficience cognitive a également été comparé. Sur cette base, la corrélation observée entre la formation des classes d'équivalence de relance et de l'établissement de relations entre les classes d'équivalence et de compétences cognitives évalués avec des tests neuropsychologiques classiques ont été examinés. Les résultats de cette étude sont les suivants: 1) patients atteints de SM ont de la difficulté à former la CEE et établissent REE, contrairement à des sujets sains. 2) Que les difficultés à former CEE et REE sont associés à des troubles attentionnels, la fonction exécutive, et la mémoire verbale et visuelle, et ne peuvent être attribués à la fatigabilité impliquant des patients atteints de SM. 3) que les mesures tâches CEE associés à la performance sur des tests de formation de concepts et le raisonnement conceptuel qui sont utilisées dans les évaluations neuropsychologiques classiques. 4) Que les mesures de test REE a montré aucune association avec les tests classiques de raisonnement analogique.

Neste trabalho abordou-se o estudo da formação de conceitos artificiais e o raciocínio conceitual em pacientes com Esclerose Múltipla (EM). Utilizou-se um paradigma teórico experimental que permite examinar a formação de grupos de equivalência entre estímulos (GEE), assim como estabelecer as relações entre os grupos de equivalência (RGE). Foram incluídos 18 pacientes com EM em recaída-remissão, e 18 controles voluntários saudáveis pareados por idade, escolaridade e nível socioeconômico. Realizou-se um estudo transversal estudando pacientes e controles em forma consecutiva com uma tarefa computadorizada de GEE e de RGE. Adicionalmente, administrou-se uma bateria de avaliação neuropsicológica convencional. Compararam-se as capacidades para realizar as tarefas entre os grupos de pacientes e o grupo controle. Analisou-se comparativamente, ainda, o desempenho rendimento nestas tarefas entre pacientes com e sem déficits cognitivos. Sobre esta base, examinaram-se as correlações observadas na formação de GEE e no estabelecimento de RGE e nas habilidades cognitivas avaliadas por instrumentos neuropsicológicos convencionais. Em síntese (1) os pacientes com EM tem dificuldade na formação do GEE para estabelecer o RGE em contraste com indivíduos saudáveis; (2) as dificuldades para a formação do GEE e do RGE se associam às alterações atencionais, das funções executivas e da memória verbal e visual, que não podem ser atribuídas a fadiga que afeta pacientes com EM; (3) os escores das medidas das tarefas com GEE se associam com o desempenho em provas de formação de conceitos e de raciocínio conceitual que são utilizadas nas avaliações neuropsicológicas convencionais; (4) as medidas de teste da GEE não mostraram associações com as provas de raciocínio analógico convencionais.

In this work, the study of the formation of artificial concepts and conceptual reasoning in patients with Multiple Sclerosis (MS) is addressed. A theoretical and experimental paradigm that allows the examination of the formation of stimulus equivalence classes (SEC), such as establishing relationships between equivalence classes (REC) was used. There were included 18 patients with MS relapsing-remitting form and 18 healthy volunteers matched for age, education and socioeconomic status. A cross-sectional study of patients and controls that were assessed with a computed task of stimulus equivalence classes and relationships between classes was performed. Additionally, a battery of conventional neuropsychological assessment was administered. Capabilities to perform these tasks among the patient group and the control group of healthy subjects were compared. Performance on these tasks between patients with and without cognitive impairment was also compared. On this basis, the correlations observed between the formation of equivalence classes of stimuli and the establishment of relations between the equivalence classes, and cognitive skills assessed with conventional neuropsychological tests were examined. The conclusions of this study are: 1) MS patients have difficulty forming the SEC and establish REC, in contrast to healthy subjects. 2) That the difficulty forming SEC and REC is associated with attentional disorders, executive function, and verbal and visual memory, and can not be attributed to fatigue that affects patients with MS. 3) That the measures of SEC tasks are associated with performance on tests of concept formation and conceptual reasoning that are used in conventional neuropsychological assessments. 4) That the REC tests measures showed no associations with conventional analogical reasoning tests.