Procesos de acumulación, industria y Pyme: El caso argentino y los límites del neodesarrollismo

Abstract

El trabajo introduce la discusión acerca del papel de las pequeñas y medianas empresas (PyMEs) y el sector industrial en los procesos de acumulación en Latinoamérica a principio de siglo XXI. Señalando el dominio de la lógica neoliberal del capital globalizado, reconoce los requerimientos y desafíos que pesan sobre el sector industrial y los actores PyMEs para la construcción -disputada- de un patrón de acumulación (PA) pos-neoliberal en los recientes proyectos neo-desarrollistas. Bajo ese marco conceptual, evalúa críticamente el desempeño económico (interno y externo) de la industria y las PyMEs en el caso argentino (2002-2012) dando cuenta de su alineamiento a un PA que, en compatibilidad con la lógica del capital global, no altera su condición periférica profundizada bajo el Consenso de Washington.

This paper introduces the discussion on the role of small and medium enterprises (SMEs) and the industrial sector in the accumulation processes in Latin American in the XXI century. Underlining the pressure of the neoliberal logic of global capital, it recognizes the requirements and challenges that weigh on the industry sector and the SMEs to the construction of a post-neoliberal accumulation pattern in recent neo-developmentalism projects. Based on this framework, it critically evaluates the Argentina’s experience (2002- 2012) observing the industry and SME (internal and external) economic performance. This performance shows their alignment with an accumulation pattern that is compatible with the global capital’s logic, and does not alter its peripheral position deepened under the Washington Consensus.

Este artigo introduz a discussão sobre o papel das pequenas e médias empresas (Pyme) e o setor industrial nos processos de acumulação em América Latina, nos começos do Século XXI. Salientando o domínio da lógica neoliberal do capital globalizado, reconhece-se os requisitos e desafios que pesam sobre o setor industrial e sobre os atores pyme na construção -disputada- de um padrão de acumulação pós-neoliberal, nos recentes projetos neodesenvolvimentistas. Nesse marco conceitual, avalia-se criticamente o desempenho econômico (interno e externo) da indústria e as pyme no caso argentino (2002-2012). Se enfatiza o alinhamento a um padrão de acumulação que sendo compatível com a lógica do capital global, não altera sua condição periférica, robustecida pelo Consenso de Washington.