Artículo
O presente artigo propõe uma reflexão sobre as fontes autorais dos “clássicos” que definem o aprendizado de antropologia no Sul global, especialmente no Brasil e na Argentina. Partindo da análise crítica e retrospectiva do conteúdo das ementas disciplinares de “clássicos em antropologia” em universidades nacionais dos dois países, e observando a quase total ausência de mulheres na escrita, propomos aqui a inclusão estratégica da escrita antropológica realizada por mulheres ? pudendo elas serem ou não formadas em antropologia ?, observando as particularidades metodológicas do trabalho de campo e as possibilidades epistemológicas levantadas por algumas autoras mulheres escolhidas, a saber: Aurinha do Coco, Lia Zanotta Machado, Rita Segato, Oyeronk? Oyewumi, Ifi Amadiume, Lorena Cabnal, Silvia Rivera Cusicanqui e Leda Kantor. Propomos que uma inclusão da leitura dessas mulheres nos materiais de ensino antropológico nas universidades e institutos estimula a revisão sistemática desses “clássicos” escritos desde o paradigma da masculinidade branca, os quais tenderam a ser aprendidos, reproduzidos e herdados de forma automática por gerações de antropólogxs dos países do Sul global. This article proposes a reflection on the authoritative sources of the “classics” that define the teaching and learning processes of anthropology in the global South, especially in Brazil and Argentina. Starting from a critical and retrospective analysis of the content of the disciplinary "classics in anthropology" in national universities of the two countries, and observing the almost total absence of women in those proposals, we target here the strategic inclusion of an anthropological writing made by women – whether they are formal anthropologists or write with an anthropological perspective - observing the methodological peculiarities of the fieldwork and the epistemological possibilities raised by some chosen female authors, namely: Aurinha do Coco, Lia Zanotta Machado, Rita Segato, Oyeronkẹ Oyewumi, Ifi Amadiume, Lorena Cabnal, Silvia Rivera Cusicanqui e Leda Kantor. We propose that the inclusion of these women's contributions in the anthropological syllabi from universities and institutes can stimulate a systematic review of the “classics” in our field. Thus, it will be possibile to question the paradigm of white masculinity has been currently learned, reproduced and inherited by generations of anthropologists educated in our Global South countries.
A escrita feminina nos “clássicos” antropológicos do Sul: Uma reflexão anticânone
Título:
Female writing in the Anthropological Classics from the South: An anti-canonic reflexion
Branco, Louis Carolaine G.; Bezerra, Cristina Diógenes Souza; Flores, Maria Eugenia
; Bezerra, Telma Jordânia Rodrigues; Reis, Izis Morais L. Dos; Böschemeier, Ana Gretel Echazú; Cabanillas, Natalia
Fecha de publicación:
08/2018
Editorial:
Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Revista:
Revista Epistemologias do Sul
ISSN:
2526-7655
Idioma:
Portugues
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Clásicos
,
Autoria Feminina
,
Escrita
,
Epistemologia
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Citación
Branco, Louis Carolaine G.; Bezerra, Cristina Diógenes Souza; Flores, Maria Eugenia; Bezerra, Telma Jordânia Rodrigues; Reis, Izis Morais L. Dos; et al.; A escrita feminina nos “clássicos” antropológicos do Sul: Uma reflexão anticânone; Universidade Federal da Integração Latino-Americana; Revista Epistemologias do Sul; 2; 1; 8-2018; 66-100
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