Crecimiento urbano y desigualdad espacial en San Carlos de Bariloche

Abstract

Este artículo propone describir dos tendencias de ocupación espacial en la ciudad turística de San Carlos de Bariloche desde una concepción que considera al espacio como forma socialmente constitutiva derivada de la intervención del ser humano en el medio físico. Dichas tendencias se inscriben como parte de los rasgos típicos asumidos por la expansión territorial de la ciudad que se asocian a la desigualdad espacial y, en particular, a la desigualdad en el acceso al suelo urbano. En estos términos, se señala cómo estas desigualdades pueden acentuar y consolidar las distancias sociales entre los habitantes de la ciudad y atentar contra la sociabilidad urbana. Por último, se analiza la importancia del espacio en estas relaciones reiterando la necesidad de evitar cosificar y explicar a través de la naturaleza y el entorno físico, particularmente en el caso de la localidad andina examinada, cuestiones sociales que ameritan ser abordadas como problemas sociológicos.

This article aims to describe two trends of spatial occupation in the tourist city of San Carlos de Bariloche from a conception that considers space as a socially constitutive form derived from human intervention in the physical environment. These trends are part of the typical features assumed by the territorial expansion of the city that are associated with spatial inequality and in particular unequal access to urban land. In these terms, it is noted how these can accentuate spatial inequalities and strengthen social distances between the inhabitants of the city and threaten urban sociability. Finally, the importance of space in these relationships is analyzed by reiterating the need to avoid reifying and explained by the nature and the physical environment, particularly in the case of the examined Andean town, social issues that deserve to be addressed as sociological problems.

Este artigo tem como objetivo descrever duas tendências de ocupação espacial na cidade turística de San Carlos de Bariloche a partir de uma concepção que considera ao espaço como forma socialmente constitutiva derivada de intervenção humana no ambiente físico. Ditas tendências inscrevem-se como parte dos rasgos típicos assumidos pela expansão territorial da cidade que se associam à desigualdade espacial e, em particular, à desigualdade no acesso ao solo urbano. Nestes termos, assinala-se como estas desigualdades podem acentuar e consolidar as distâncias sociais entre os habitantes da cidade e atentar contra a sociabilidade urbana. Por último, analisa-se a importância do espaço nestas relações reiterando a necessidade de evitar cosificar e explicar através da natureza e o meio físico, particularmente no caso da localidade andina examinada, questões sociais que merecem ser abordadas como problemas sociológicos.