Los desafíos de la crítica frente a las formas contemporáneas de sujeción

Abstract

Diversas perspectivas contemporáneas buscan pensar las posibilidades de una política verdaderamente democrática en los términos de una “radicalidad” que identifican –dicho de manera esquemática– con la posición ética de la apertura, frente a cualquier cierre totalitario. La falla que atenta contra las estabilizaciones definitivas (de una situación, de un mundo, de una coyuntura, de una identidad) y abre vías para una transformación de lo actualmente existente, es aludida o concebida mediante diferentes nociones (como antagonismo, desajuste o negatividad); pero es al interior de esas coordenadas que establecen el contrapunto entre una apertura y una clausura donde se sitúa, hoy en día, una parte importante de las teorizaciones filosófico-políticas. En este contexto, es habitual encontrar explicaciones a ciertos fenómenos de odio social en una canalización –exitosa desde el punto de vista de la dominación– de malestares o angustias surgidas de uma multiplicidad de causas reales inaprensibles para los sujetos. En este artículo, llamamos la atención sobre la necesidad de profundizar dichos estudios, en condiciones donde cobran un gran protagonismo las nuevas empresas y tecnologías de la comunicación, manteniendo la irreductible tensión entre la crítica de la economía política y la crítica de las ideologías.

Diversas perspectivas contemporâneas procuram pensar as possibilidades de uma política verdadeiramente democrática nos termos de uma “radicalidade” que identificam – dito de modo esquemático – com a posição ética da abertura, frente ao fechamento totalitário. A “rachadura” que atenta contra qualquer estabilização definitiva (de uma situação, de um mundo, de uma conjuntura, de uma identidade), ao mesmo tempo em que abre vias para a transformação do atualmente existente, é aludida ou concebida mediante diferentes noções (como antagonismo, desajuste ou negatividade); mas é no interior dessas coordenadas que estabelecem o contraponto entre uma abertura e uma clausura onde se situa, hoje em dia, uma parte importante da pesquisa filosófico-política. Nesse contexto teórico, é uma tópica comum aquela que busca a explicação de certos fenômenos de ódio social, tentando pensar certa canalização, exitosa do ponto de vista da dominação, de mal-estar ou angústias surgidas de uma multiplicidade – inapreensível para os sujeitos – de causas reais. Neste artigo, chamamos a atenção acerca da necessidade de aprofundar ditos estudos, em condições em que assumem um grande protagonismo as novas empresas e tecnologias da comunicação, mantendo a irredutível tensão entre a crítica da economia política e a crítica das ideologias.

Various contemporary perspectives try to conceive the possibilities of a truly democratic politics in the terms of a “radicality” that they identify – in a schematic way – with the ethical position of openness, against any totalitarian closure. The fault that threatens the definitive stabilizations (of a situation, of a world, of a conjuncture, of an identity) and opens ways for a transformation of current conditions, is mentioned through different notions (such as antagonism, misdjustment or negativity); but it’s within the counterpoint between an opening and a closure where are today situated an important part of philosophicalpolitical theorizations. In this context, it’s usual to find explanations for certain manifestations of social hatred in a channeling of malaises or anguishes arising from a multiplicity of real causes that are not apprehend by the subjects. In this article, we enfatize the need of deepen these studies, in conditions where the new enterprises and technologies of communication play a major role, maintaining the irreducible tension between the critics of political economy and the critics of ideologies.