Artículo
El objetivo de este estudio se orienta a comprender las representaciones sociales que expresan los periódicos, en torno a la epidemia de gripe A (H1N1) en Argentina para el año 2009, a través del análisis cuali-cuantitativo de dos dimensiones fundamentales: la forma en que se construye el "objeto" epidemia y las fuentes de información de las noticias. A partir de ello, es posible identificar que en la forma de nombrar y construir la epidemia subyace cierta decisión política de eliminar la responsabilidad que cabe a un modo de producción pecuaria riesgosa, responsabilizando al individuo que incurre en conductas de riesgo. El análisis muestra la vigencia de la hegemonía biomédica en las recomendaciones de representantes políticos, especialmente a nivel internacional, lo que contribuye a la farmacologización de una epidemia, posicionamiento que reproduce la población en sus reclamos. El comportamiento de la prensa ante la epidemia, no responde a eventos vinculados a la epidemiología del virus, sino que publica la mayor parte de noticias ante eventos asociados a la política local. The current study addresses social representations of the influenza A (H1N1) epidemic in Argentina in 2009, in the country's mainstream newspapers. The methodology was twofold, qualitative and quantitative, with an analysis of two dimensions: the construction of the epidemic as an "object" (designation and characterization) and the sources of information in the news stories, seeking to identify the social actors involved in each case. The results show that designating the epidemic as "H1N1" rather than "swine flu" was a conscious political decision to exempt a hazardous form of livestock production from its role in the disease, while focusing responsibility on individual patients. The study addresses the relations between recommendations by policy spokespersons (especially at the international level), the pharmaceuticalization of the epidemic, shifting of the population's demands to validate biomedical hegemony, and local press coverage of the epidemic. O presente estudo tem como objetivo compreender as representações sociais sobre a epidemia de influenza A (H1N1), na Argentina em 2009, nos jornais de maior circulação no país. A metodologia foi qualitativa e quantitativa com base na análise de duas dimensões: a forma em que se constrói o "objeto" epidemia (designação e caracterização dos mesmos) e as fontes de informação das notícias, procurando identificar em cada caso os atores sociais envolvidos. Os resultados mostram que na nomeação da epidemia fica a decisão política de eliminar a responsabilidade de um modo de produção de gado de risco, culpando o indivíduo. Observa-se que as recomendações dos representantes políticos, especialmente no nível internacional e promovida a farmacologização da epidemia, a reprodução do posicionamento da população em suas reivindicações que demonstra a validade da hegemonia biomédica e, finalmente, o comportamento da imprensa para a epidemia concentra-se em puramente ligado aos acontecimentos políticos locais.
Dimensiones políticas de una epidemia: El caso de la gripe A (H1N1) en la prensa escrita de Argentina
Título:
Political dimensions of an epidemic: The case of influenza A (H1N1) in the Argentine press;
Dimensões políticas de uma epidemia: O caso da gripe A (H1N1) na imprensa escrita da Argentina
Dimensões políticas de uma epidemia: O caso da gripe A (H1N1) na imprensa escrita da Argentina
Fecha de publicación:
03/2016
Editorial:
Cadernos Saude Publica
Revista:
Cadernos de Saúde Pública
ISSN:
0102-311X
e-ISSN:
1678-4464
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Sy, Anahi; Spinelli, Hugo Guillermo; Dimensiones políticas de una epidemia: El caso de la gripe A (H1N1) en la prensa escrita de Argentina; Cadernos Saude Publica; Cadernos de Saúde Pública; 32; 3; 3-2016; 1-11
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