Calidad de la democracia y desacuerdos fácticos. Una exploración parcial a la relación entre ciudadanos, políticos y expertos

Abstract

El creciente rol del conocimiento y el actuar de los expertos en las democracias contemporáneas pueden ser abordados en tres niveles bien delimitados: 1) la distribución del conocimiento, los actores que conocen (expertos y especialistas) y su encastre en la legitimidad democrática constituyen el nivel epistémico de la democracia; 2) el rol que se le atribuye al conocimiento, al experto y las reglas de la expertise en los funcionamientos democráticos configura el nivel de la calidad de la democracia; y finalmente, 3) cómo usan los Estados y gobiernos el conocimiento experto para mejorar los funcionamientos democráticos conforma el nivel de agenda de la calidad de la democracia. Este trabajo se ubica en el segundo nivel, es decir, entre el nivel filosófico-normativo y el empírico- informativo. Este recorte del objeto de estudio está justificado por dos razones: a) la discusión filosófica podría avanzar más en la medida que los debates tengan acceso a información sistematizada y validaciones empíricas, sin embargo b) los estudios empíricos encuentran, a mi modo de ver, una limitante a su desarrollo, éste está estancado por cierta imprecisión en la definición conceptual de “experto” y su rol en la teoría democrática. Este trabajo tiene como propósito analizar este último asunto.

The crescent role of the knowledge and the act of experts in the contemporary democracies can be reached in three levels well defined: 1) the distribution of the knowledge, the actors who know (experts and specialists) and their fit in the democratic legitimacy consist in the epistemic level of democracy; 2) the role attributed to the knowledge, the expert and the rules of expertise in the democratic operation characterizes the level of quality of democracy; and finally, 3) how States and governments use the expert knowledge to improve the democratic operation conform the level of agenda of the quality of democracy. This paper is located in the second level, between the philosophical normative and the empirical informative. This approach of the object is justified for two reasons: a) the philosophical discussion could go further in that the debates have access to systematic information and empirical validations, however, b) the empirical studies have, in my view, a limitation to its development, which is stanched by some imprecision in the conceptual definition of “expert” and his role in the democratic theory. The purpose of the paper is to analyze this topic.

O crescente papel do conhecimento e o atuar dos expertos nas democracias contemporâneas podem ser abordados em três níveis bem delimitados: 1) a distribuição do conhecimento, os atores que conhecem (expertos e especialistas) e seu encaixe na legitimidade democrática constituem o nível epistêmico da democracia; 2) o papel que se atribui ao conhecimento, ao experto e às regras da expertise nos funcionamentos democráticos configura o nível da qualidade da democracia; y finalmente, 3) como usam os Estados e governos o conhecimento experto para melhorar os funcionamentos democráticos conforma o nível de agenda da qualidade da democracia. Este trabalho se situa no segundo nível, ou seja, entre o nível filosófico-normativo e o empírico-informativo. Este recorte do objeto de estudo está justificado por dois razões: a) a discussão filosófica poderia avançar mais na medida em que os debates tenham acesso a informação sistematizada e validações empíricas, no entanto, b) os estudos empíricos encontram, a meu modo de ver, um limitante a seu desenvolvimento, este está estancado por certa imprecisão na definição conceitual de “experto” e seu papel na teoria democrática. Este trabalho tem como propósito analisar este último assunto.