Relaciones sociales y distanciamento: pensando con Norbert Elias las "modernidades" del Buenos Aires virreinal

Abstract

Aquí retomo algunas ideas de Norbert Elias que resultan interesantes y pertinentes para discutir la “modernidad”; en particular, su énfasis en las relaciones sociales y el distanciamiento, centrales a lo que él denomina “proceso de la civilización” (aquí entendido como posible definición de “modernidad”). Ambos conceptos son esencialmente corporales, y no han recibido suficiente atención en arqueología histórica. En este caso, empleo estas ideas en el análisis de los contextos materiales de vida y las experiencias de algunos residentes del puerto de Buenos Aires entre 1776 y 1810. El objetivo es discutir posibles “modernidades”, que a la vez permitan cuestionar el carácter inexorable y externo que este concepto suele adoptar, consciente o inconscientemente, en el marco de la arqueología histórica.

Retomo algumas ideias de Norbert Elias que são interessantes e relevantes para discutir a “modernidade”; em particular, sua ênfase nas relações sociais e no distanciamento, centrais para o que ele chama de “processo de civilização” (aqui entendido como possível definição de “modernidade”). Ambos os conceitos são essencialmente corporais e não têm recebido atenção suficiente na arqueologia histórica. Neste caso proponho usar essas ideias na análise dos contextos materiais da vida e das experiências de alguns habitantes do porto de Buenos Aires entre 1776 e 1810. O objetivo é discutir possíveis “modernidades”, e ao mesmo tempo questionar o caráter inexorável e externo que esse conceito muitas vezes adota, consciente ou inconscientemente, na arqueologia histórica.

In this article I take up ideas developed by Norbert Elias that are useful in questioning “modernity”, in particular his emphasis on social relations and distance, key to what he calls the “civilization process” (here understood as a possible definition of “modernity”). Both concepts are essentially corporeal, and have received little attention in historical archaeology. In this case, they are used to analyze the contexts of material life and the experiences of some people living in the port of Buenos Aires between 1776 and 1810. My aim is to discuss possible “modernities” that will question the external and inexorable character that this process tends to acquire within historical archaeology.