Globalización y clases altas en el auge del vino argentino

Abstract

Este artículo presenta la recomposición de las elites vitivinícolas ante la globalización del vino. La rapidez y profundidad de estas transformaciones en un espacio acotado y en una actividad claramente vinculada con las elites sociales de esta provincia argentina hacen de este caso un observatorio privilegiado de las clases altas frente a la transnacionalización de la economía. Sobre la base de materiales documentales, estadísticos y de un vasto trabajo de campo, se indaga la historia local y mundial de este auge, se contemplan las modificaciones en las formas de propiedad y gestión y se describen los lazos resultantes entre los bodegueros y gerentes así como sus vínculos con los trabajadores menos calificados. En diálogo con los estudios sobre estratificación social, se presenta la heterogeneidad, fluidez y opacidad de las elites vitivinícolas así como los nuevos principios de integración, coordinación y distinción de estas elites en el capitalismo actual.

This article presents the recomposition of wine elites face to wine’s globalization. The speed and depth of these changes in an enclosed space and in an activity clearly linked to the social elites of this Argentinean province make this case a privileged observatory of upper class in the context of economy transnationalization. Based on documentary materials, an extensive statistical and field work, it explores the local and global history of this boom, it presents changes in the forms of companies’ ownership and management and it describes the resulting relationships among managers and winemakers as well as their links to less skilled workers. In a dialogue with social stratification studies, it demonstrates the heterogeneity, fluidity and opacity of wine elites and the new principles of integration, coordination and distinction of these elites in today's capitalism.

Este artigo discute a reestruturação das elites na globalização do vinho argentino. A velocidade ea profundidade dessas mudanças em um espaço limitado numa atividade claramente ligada com as elites sociais desta província fazem deste caso, um observatório privilegiado das classes superiores na transnacionalização da economia. Com base em materiais diversos et nun vasto trabalho de campo, o artigo explora a história local e mundial desse crescimento, as mudanças nas formas de propriedade e gestão. Ele descreve as relações resultantes entre gestores e produtores de vinho e suas ligações com os trabalhadores menos qualificados. Em diálogo com os estudos sobre a estratificação social, a heterogeneidade, a fluidez e a opacidade das elites de vinho é apresentada, mostrando os novos princípios de integração, coordenação e distinção dessas elites no capitalismo atual.