La represión a las universidades y al movimiento estudiantil argentino entre los golpes de Estado de 1966 y 1976

Abstract

En este artículo analizamos la represión contra el movimiento estudiantil y sus aliados universitarios en Argentina, entre los golpes de Estado de 1966 y 1976. Conceptualizamos y periodizamos las modalidades represivas que observamos en fuentes primarias (documentos oficiales, prensa y testimonios) y secundarias, algunas surgidas de investigaciones propias, y otras de la literatura del campo. La conclusión de nuestro estudio de síntesis es que si bien siempre existieron prácticas represivas contra el movimiento estudiantil, estas experimentaron ciertas transformaciones durante la última etapa de la dictadura militar (1971-1973) (fundamentalmente mayor selectividad y clandestinidad) que se potenciaron durante el trienio peronista (1973-1976).

This article analyzes the repression against the student movement and its university allies in Argentina, between the coups d’état of 1966 and 1976. We conceptualize and periodize the repressive methods that we saw in primary (official documents, press and testimonies) and secondary sources, some brought forth from our investigation, and others from literature in the field. The conclusion of this synthesis is that even if repressive practices always existed against the student movement, they experienced certain transformations during the last chapter of the military dictatorship (1971-1973) (primarily greater selectivity and secrecy) that strengthened during the peronist triennium (1973- 1976).

Neste artigo analisamos a repressão contra o movimento estudantil e os seus aliados universitários na Argentina, entre os golpes de Estado de 1966 e 1976. Conceitualizamos e organizamos periodicamente as modalidades repressivas que observamos em fontes primárias (documentos oficiais, imprensa e testemunhos) e secundárias, algumas surgidas de investigações próprias, e outras da literatura dessa área. A conclusão do nosso estudo de síntese é que, se bem sempre existiram práticas repressivas contra o movimento estudantil, estas experimentaram algumas transformações durante a última etapa da ditadura militar (1971-1973) (fundamentalmente uma maior seletividade e clandestinidade) que se potenciaram durante o triênio peronista (1973- 1976).