Artículo
Durante la Edad Media, uno de los temas más controversiales debatidos en las universidades de Artes y Teología del siglo XIII europeo, fue la relación posible entre la fortuna y la libertad, discusión ésta fomentada por la circulación de un opúsculo que se adjudicaba a Aristóteles, denominado De bona fortuna. En la cuestión XXI de Quaestiones quodlibetales, Duns Escoto -apoyándose en tal apócrifo- analiza qué es lo que el Estagirita entiende por fortuna, y qué relación cabe con la causa del querer que es la voluntad. Este escrito, a partir de una exégesis de los textos medievales mencionados, reflexiona sobre las consecuencias éticas que implicaría que algunos individuos sean más afortunados disposicionalmente que otros, lo que llevaría a justificar que los males no sólo se dan por mala fortuna sino también porque uno "los atrae". En contraposición con ello, se recupera la perspectiva escotista de la libertad humana como forjadora de la propia existencia. Durante a Idade Meia, um dos temas mais controversos debatidos nas universidades de Artes e Teologia do século XIII europeu foi a relação possível entre a fortuna e a liberdade, discussão fomentada pela circulação de um opúsculo que se adjudicava a Aristóteles, denominado De Bona Fortuna. Na questão XXI de Quaestiones Quodlibetales, Duns Escoto – apoiando-se nesse apócrifo – analisa que é o que o Estagirita entende por fortuna, e que relação cabe mantém com a causa do querer que é a vontade. Esse escrito, a partir de uma exegese dos textos medievais mencionados, reflexiona sobre as consequências éticas que implicaria que alguns indivíduos sejam mais afortunados disposicionalmente que outros, o que levaria a justificar que os males não só se dão por má fortuna, mas também porque nós “os atraímos”. Em contraposição com isso, se recupera a perspectiva escotista da liberdade humana como forjadora da própria existência. During the Middle Ages, one of the most controversial issues debated in the Universities of Arts and Theology of the thirteenth century Europe, was the possible relationship between fortune and freedom, discussion is encouraged by the circulation of a booklet which will be awarded to Aristotle, entitled De Bona Fortuna. On the issue of Quaestiones Quodlibetales XXI, Duns Scotus, relying on such apocryphal discusses what Aristotle meant by the fortune, and what relationship it is the cause of the will is the will. This paper, based on an exegesis of medieval texts mentioned, reflects on the ethical consequences imply that some individuals are more fortunate than others dispositionally, which would justify the evils are not just give bad luck but also because a "draws". In contrast to this, Scotus is recovering from the perspective of human freedom as shape of his own existence.
Boa fortuna e liberdade em Quodlibetales XXI de Duns Escoto
Título:
Buena fortuna y libertad en Quodlibetales XXI de Duns Escoto;
Good fortune and freedom in Duns Escoto’s Quodlibetales XXI
Good fortune and freedom in Duns Escoto’s Quodlibetales XXI
Fecha de publicación:
06/2014
Editorial:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Revista:
Princípios
ISSN:
0104-8694
e-ISSN:
1983-2109
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Buena Fortuna
,
Libertad
,
Aristóteles
,
Duns Escoto
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Citación
Elías, Gloria Silvana; Boa fortuna e liberdade em Quodlibetales XXI de Duns Escoto; Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Princípios; 21; 35; 6-2014; 389-412
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