Autopresentación y engagement de las políticas de izquierda en Tiktok e Instagram: Un estudio comparado entre diputadas de Argentina y España

Abstract

Se presenta un estudio comparado de la comunicación de dos diputadas españolas y dos argentinas de izquierda en Instagram y Tiktok. La investigación analiza cómo construyen su imagen pública en estas plataformas, qué temáticas feministas abordan y qué engagement alcanzan sus publicaciones. El método combina el análisis de contenido cuantitativo y cualitativo de sus perfiles oficiales (N = 920). Se encontró una presencia residual de la faceta privada, algo llamativo considerando su utilidad para humanizar al político y generar engagement; solo en el caso de Yolanda Díaz se encontró una narrativa de la cotidianidad. En cuanto a los temas feministas, se registró una presencia dispar, aunque se detectaron elementos discursivos comunes. Asimismo, el artículo explora cómo el diseño de affordances de cada plataforma favorece diferentes formas de engagement y agencia políticos entre los usuarios.

This paper presents a comparative study of the communication of two Spanish and two Argentinean left-wing female MPs on Instagram and Tiktok. The research analyses how they construct their public image on these platforms, what feminist issues they address and what engagement their publications achieve. The method combines quantitative and qualitative content analysis of their official profiles (N = 920). A residual presence of the private facet was found, which is striking considering its usefulness in humanising the politician and generating engagement; only in the case of Yolanda Díaz was a narrative of everyday life found. As for feminist issues, there was a disparate presence, although common discursive elements were detected. The article also explores how the design of the affordances of each platform favours different forms of political engagement and agency among users.

Este artigo apresenta um estudo comparativo da comunicação de duas deputadas espanholas e duas argentinas de esquerda no Instagram e no Tiktok. A pesquisa analisa como elas constroem sua imagem pública nessas plataformas, que questões feministas abordam e que engajamento suas publicações alcançam. O método combina análise de conteúdo quantitativa e qualitativa de seus perfis oficiais (N = 920). Constatou-se uma presença residual da faceta privada, o que é surpreendente considerando sua utilidade para humanizar o político e gerar engajamento; somente no caso de Yolanda Díaz foi encontrada uma narrativa da vida cotidiana. Quanto aos temas feministas, houve uma presença díspar, embora tenham sido detectados elementos discursivos comuns. O artigo também explora como o design dos recursos de cada plataforma favorece diferentes formas de engajamento político e agência entre os usuários.