Artículo
La ética deviene psico-sexo-política cuando se convierte en el arte de aprender a componer mutuamente nuevas relaciones de potencia (entre nuestras potencias colectivas del pensar y del obrar) que nos tornen capaces de llegar a fabricarnos tanto una nueva sociedad liberatoria sin servidumbre (en la que valga la pena vivir y trabajar junto con los demás), como una nueva subjetivación liberatoria sin dominación psico-sexual (y en la que valga la pena afectar y ser afectado por los demás). El presente artículo aborda los siguientes problemas: ¿Acaso Spinoza repite lo que repiten todos los filósofos modernos (Descartes, Hobbes, Locke, Leibniz, Burke, Fichte, Hegel y Schopenhauer), a saber, que el deseo (cupiditas) y el conatus se definen por su negatividad, falta, carencia, anhelo de placer y de goce, y por su soldadura respecto de la Ley? ¿Qué concepción tiene Spinoza de la sexualidad que cabe a nuestras subjetivaciones ya estatalizadas? ¿Cómo caracteriza al deseo sexual (coeundi cupiditas), a la excitación sexual (coeundi libido), al placer (titillatio), a la satisfacción? ¿Cómo caracterizar de una manera divergente (ácrata) las violencias psico-sexuales masculinas (v. gr. la prostitución)? ¿Cómo sobrepasar, siguiendo la línea de fuga spinozeana, la sexualidad estatal falo-fiola dominante hacia una sexualidad de la univocidad o del sexo no-humano (pregunta por una nueva ética sexual)?. Ethics becomes psycho-sexual-politics when it turns into the art of mutually learning how to compose new relations of potency (between our collective potencies of thinking and acting) that enable us to create for ourselves both a new liberatory society without servitude (in which it is worth living and working together with others), and a new liberatory subjectivation without psycho-sexual domination (in which it is worth affecting and being affected by others). The present article addresses the following problems: Does Spinoza merely repeat what all modern philosophers (Descartes, Hobbes, Locke, Leibniz, Burke, Fichte, Hegel, and Schopenhauer) have repeated—namely, that desire (cupiditas) and conatus are defined by their negativity, lack, privation, longing for pleasure and jouissance, and by their welding to the Law?? What conception does Spinoza have of sexuality as it pertains to our already-statized subjectivations? How does he characterize sexual desire (coeundi cupiditas), sexual arousal (coeundi libido), pleasure (titillatio), and satisfaction? How can we characterize in a divergent (acratic) way male psyco-sexual violence (e.g., prostitution)? How can we surpass—following the Spinozist line of flight— the the dominant phallic-pimp State sexuality toward a sexuality of univocity or of the nonhuman sex (a question for a new sexual ethics)?. A ética se torna psico-sexo-política quando se torna a arte de aprender a compor mutuamente novas relações de potência (entre nossas potências coletivas de pensamento e ação) que nos permitam criar tanto uma nova sociedade libertadora sem servidão (na qual valha a pena viver e trabalhar lado a lado) quanto uma nova subjetivação libertadora sem dominação psicossexual (e na qual valha a pena afetar e ser afetado por outros). Este artigo aborda as seguintes problemas: Espinosa está repetindo o que todos os filósofos modernos (Descartes, Hobbes, Locke, Leibniz, Burke, Fichte, Hegel e Schopenhauer) repetem, a saber, que o desejo (cupiditas) e o conatus são definidos por sua negatividade, falta, deficiência, anseio por prazer e gozo, e por sua fusão com a Lei? Que concepção de sexualidade Espinosa tem que se encaixe em nossas subjetivações já estatais? Como caracteriza o desejo sexual (coeundi cupiditas), a excitação sexual (coeundi libido), o prazer (titillatio) e a satisfação? Como podemos caracterizar a violência psicossexual masculina (por exemplo, a prostituição) de forma divergente (acrática)? Como podemos, seguindo a linha de fuga espinosana, ir além da sexualidade estatal falo-fiola dominante em direção a uma sexualidade da univocidade ou do sexo não-humano (a questão de uma nova ética sexual)?.
Benedictus de Spinoza bene dictus de Aanarchia: deseo, sexualidad y placer en Spinoza cum Deleuze
Título:
Benedictus de Spinoza bene dictus de Anarchia: desire, sexuality and pleasure in
Spinoza cum Deleuze;
Benedictus de Spinoza bene dictus de Anarchia: desejo, sexualidade e prazer em Espinosa cum Deleuze
Benedictus de Spinoza bene dictus de Anarchia: desejo, sexualidade e prazer em Espinosa cum Deleuze
Fecha de publicación:
10/2025
Editorial:
Universidad Federal de Minas Gerais. Faculdade de Direito e Ciências do Estado
Revista:
(Des)troços: revista de pensamento radical
ISSN:
2763-518X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Deseo
,
Estado
,
Prostitución
,
Spinoza
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos(SEDE CENTRAL)
Articulos de SEDE CENTRAL
Articulos de SEDE CENTRAL
Citación
Chicolino, Martin; Benedictus de Spinoza bene dictus de Aanarchia: deseo, sexualidad y placer en Spinoza cum Deleuze; Universidad Federal de Minas Gerais. Faculdade de Direito e Ciências do Estado; (Des)troços: revista de pensamento radical; 6; 2; 10-2025; 1-39
Compartir
Altmétricas
Items relacionados
Mostrando titulos relacionados por título, autor y tema.
-
Sole, Maria Jimena (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2018-07)
-
Sibilia, Guillermo Luis (Corporación Filosofía y Sociedad, 2023-12)
-
Tatián, Diego (Universidad de Sevilla, 2014-10)