Artículo
Analizamos las desigualdades socioespaciales y urbano-rurales de la mortalidad por COVID-19 entre cuatro olas de propagación en Argentina, durante 2020-2022. Se utilizó un diseño de estudio ecológico retrospectivo considerando la población residente en Argentina, y analizando dos poblaciones: hasta 59 años y 60+ años. Las unidades espaciales fueron los departamentos. Se estimaron modelos jerárquicos bayesianos para analizar la asociación entre el riesgo de mortalidad y el porcentaje de hogares con necesidades básicas insatisfechas (NBI) y la densidad poblacional. El porcentaje de hogares con NBI sólo se asoció inversamente con el riesgo de mortalidad por COVID-19 durante la segunda ola y en población de 60+ años (RR = 0,82, IC: 0,72-0,93). Valores altos de densidad poblacional se asociaron con altos riesgos de mortalidad sólo en la primera ola (0-59 años: RR = 2,57, IC: 1,81-3,67; 60+ años: RR = 2,70, IC: 2,01-3,64), afectando principalmente al Gran Buenos Aires. Algunas distribuciones geográficas lineales de la mortalidad sugieren la difusión del SARS-CoV-2 a través de rutas nacionales del centro del país. Nuestros hallazgos no muestran evidencia de una distribución desigual de la mortalidad hacia las regiones más relegadas socioeconómicamente de Argentina. Analisamos as desigualdades socioespaciais e urbano-rurais na mortalidade por COVID-19 entre quatro ondas de propagação na Argentina, durante 2020-2022. Foi utilizado um delineamento de estudo ecológico retrospectivo considerando a população residente na Argentina, analisando duas populações: até 59 anos e 60+ anos. As unidades espaciais eran os departamentos. Modelos hierárquicos bayesianos foram estimados para analisar a associação entre risco de mortalidade e porcentagem de domicílios com necessidades básicas 3 não atendidas (UBN) e densidade populacional. A porcentagem de domicílios com NBI foi inversamente associada ao risco de mortalidade por COVID-19 apenas durante a segunda onda e na população com 60 anos ou mais (RR = 0,82, IC: 0,72-0,93). Valores elevados de densidade populacional foram associados a altos riscos de mortalidade apenas na primeira onda (0-59 anos: RR = 2,57, IC: 1,81-3,67; 60+ anos: RR = 2,70, IC: 2,01-3,64), afetando principalmente a Grande Buenos Aires. Algumas distribuições geográficas lineares de mortalidade sugerem a disseminação do SARS-CoV-2 por rotas nacionais no centro do país. Nossos resultados não mostram evidências de uma distribuição desigual da mortalidade em direção às regiões socioeconômicas mais desfavorecidas da Argentina. We analyzed the socio-spatial and urban-rural inequalities of COVID-19 mortality between four waves of spread in Argentina, during 2020-2022. A retrospective ecological study design was used considering the population residing in Argentina, and analyzing two populations: up to 59 years and 60+ years. The spatial units were the departments. Bayesian hierarchical models were estimated to analyze the association between mortality risk and the percentage of households with unmet basic needs (UBN) and population density. There were different geographies of COVID-19 mortality among the four waves. The percentage of households with UBN was only inversely associated with the risk of mortality from COVID-19 during the second wave and in the 60+ year-old population (RR = 0.82, CI: 0.72-0.93). High values of population density were associated with high mortality risks only in the first wave (0-59 years: RR = 2.57, CI: 1.81-3.67; 60+ years: RR = 2.70, CI: 2.01-3.64), mainly affecting Greater Buenos Aires. Some linear geographic distributions of mortality suggest the spread of SARS-CoV-2 through national routes in the central region of the country. Our findings do not show evidence of an unequal distribution of mortality towards the most socioeconomically relegated regions of Argentina.
Geografías de la mortalidad por COVID-19 en Argentina: desigualdades sociales y urbano-rurales en diferentes olas de propagación
Título:
Geografias da mortalidade por COVID-19 na Argentina: desigualdades sociais e urbano-rurais em diferentes ondas de propagação;
Geographies of mortality from COVID-19 in Argentina: social and urban-rural inequalities in different waves of spread
Geographies of mortality from COVID-19 in Argentina: social and urban-rural inequalities in different waves of spread
Fecha de publicación:
05/2024
Editorial:
Associação Brasileira de Saúde Coletiva
Revista:
Ciência & Saúde Coletiva
ISSN:
1413-8123
e-ISSN:
1678-4561
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
SARS-COV-2
,
REGRESIÓN ESPACIAL
,
POBLACIÓN RURAL
,
AREAS URBANAS
,
MORTALIDAD
,
COVID-19
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Citación
Leveau, Carlos Marcelo; Velázquez, Guillermo Ángel; Geografías de la mortalidad por COVID-19 en Argentina: desigualdades sociales y urbano-rurales en diferentes olas de propagación; Associação Brasileira de Saúde Coletiva; Ciência & Saúde Coletiva; 30; 5-2024; 1-12
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