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Artículo

La conjura de la crianza: notas etnográficas sobrecosmopolítica andina desde Jujuy (Argentina)

Pazzarelli, Francisco GustavoIcon ; Miranda Pérez, José MaríaIcon ; Pautasso, Pablo
Fecha de publicación: 06/2024
Editorial: Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Revista: Maloca
ISSN: 2675-3111
Idioma: Español
Tipo de recurso: Artículo publicado
Clasificación temática:
Antropología, Etnología

Resumen

 
Las llamadas “crianzas mutuas” andinas describen las relaciones entre los seres del cosmos como una interdependencia que se desarrolla a lo largo de la vida. El carácter cosmopolítico de esta socialidad ampliada ha sido ya retomado para discutir las consecuencias de un mundo demasiado humano, característico de la política moderna. En este texto, sugerimos que esta cosmopolítica incluye un elemento extra: un potencial de conjura a relaciones englobantes, que se despliega en el marco de los vínculos asimétricos que caracterizan a las crianzas mutuas y que es especialmente movilizado por las ideas de “permiso” y “respeto”. Mediante un análisis de estas relaciones entre comunidades indígenas de las tierras altas de Jujuy, Argentina, discutimos la continuidad, aunque no lineal ni directa, entre las crianzas mutuas del mundo familiar de los pastores y las relaciones que se recuperan en las interacciones con técnicos, agentes de desarrollo del Estado y empresas mineras. Sugerimos que el potencial de conjura, que se expresa en cada una de estas situaciones, constituye un punto de entrada privilegiado para abordar la diplomacia cosmopolítica indígena y comprender más cabalmente las actuales exigencias de pedido de permiso y respeto de las comunidades frente al avance neoextractivista.
 
As chamadas “criações mútuas” andinas descrevem as relações entre os seres do cosmos como uma interdependência que se desenvolve ao longo da vida. O caráter cosmopolítico dessa sociabilidade expandida já foi retomado para discutir as consequências de um mundo excessivamente humano, característico da política moderna. Neste texto, sugerimos que essa cosmopolítica inclui um elemento adicional: um potencial para conjurar relações englobantes, que se desenvolve no esquema de laços assimétricos característicos da interdependência e que é especialmente mobilizado pelas ideias de “permissão” e “respeito”. Através de uma análise dessas relações entre comunidades indígenas do altiplano de Jujuy, Argentina, discutimos a continuidade, embora não linear nem direta, entre as “criações mútuas” do mundo familiar dos pastores e as relações que se expressam nas interações com técnicos, agentes estatais de desenvolvimento e empresas mineradoras. Sugerimos que o potencial de conjura, expresso em cada uma dessas situações, constitui um ponto de entrada privilegiado para abordar a diplomacia cosmopolítica indígena e compreender mais plenamente as atuais exigências de “permissão” e “respeito” feitas pelas comunidades diante do avanço neoextrativista.
 
The so-called Andean “mutual nurturance” describes the relationships among beings in the cosmos as an interdependence that develops over a lifetime. The cosmopolitical nature of this expanded sociability has already been addressed to discuss the consequences of an overly human-centric world, characteristic of modern politics. In this text, we suggest that this cosmopolitics includes an additional element: a potential to conjure encompassing relationships, developed within the framework of asymmetrical bonds that characterize interdependence and is particularly mobilized by the notions of “permission” and “respect.” Through an analysis of these relationships among Indigenous communities in the Jujuy highlands, Argentina, we discuss the continuity—although neither linear nor direct—between the “mutual nurturance” within the shepherds’ familial world and the relationships expressed in their interactions with technicians, state development agents, and mining companies. We suggest that the potential for conjuration, expressed in each of these situations, constitutes a privileged entry point to approach Indigenous cosmopolitical diplomacy and to more fully understand current demands for “permission” and “respect” made by communities in the face of neo-extractivist expansion.
 
Palabras clave: CRIANZAS MUTUAS , RELACIONES ASIMÉTRICAS , COSMOPOLÍTICA INDÍGENA , ANDES
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info:eu-repo/semantics/openAccess Excepto donde se diga explícitamente, este item se publica bajo la siguiente descripción: Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 2.5 Unported (CC BY-NC-SA 2.5)
Identificadores
URI: http://hdl.handle.net/11336/273487
URL: https://econtents.sbu.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/20049
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Articulos(IDACOR)
Articulos de INSTITUTO DE ANTROPOLOGIA DE CORDOBA
Citación
Pazzarelli, Francisco Gustavo; Miranda Pérez, José María; Pautasso, Pablo; La conjura de la crianza: notas etnográficas sobrecosmopolítica andina desde Jujuy (Argentina); Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; Maloca; 7; 6-2024; 1-25
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