Experiencias Escolares Híbridas: Juventudes y Movilidades Digitales en la Periferia Urbana de Córdoba (Argentina)

Abstract

Junto con la digitalización de la vida cotidiana, la realidad social ha pasado a ser unentretejido de interacciones y movilidades presenciales intrínsecamente corpóreas y digitales.Pese a las brechas de acceso tecnológico, las juventudes hacen un uso omnipresente de lasTIC en todas sus esferas vitales. Recuperando las premisas del paradigma de las movilidades,y a través de talleres de mapeo participativo con estudiantes secundarios de la periferiaurbana de Córdoba, analizamos las movilidades juveniles en entornos digitales.Específicamente, los modos en que éstas solapan, reemplazan o soportan el trabajo escolar.Los hallazgos sugieren que las movilidades digitales podrían estar mitigando algunaslimitaciones territoriales usualmente documentadas y que determinados entornos y prácticasdigitales amplifican la “malla escolar”, maximizando cuotas de autonomía juvenil respectodel control parental y adulto. Asimismo, permiten discutir con el diagnóstico de “dispersión”y “zapping” prevaleciente en la literatura sobre uso de TIC en las escuelas.

Along with the digitalization of everyday life, social reality has become a intertwined web of face-to-face and digital interactions and mobilities, both intrinsically corporeal and digital. Despite technological access gaps, young people make ubiquitous use of ICT in all aspects of their lives. Building on the premises of the mobilities paradigm, and through participatory mapping workshops with high school students from the urban periphery of Córdoba, we analyze youth mobilities in digital environments. Specifically, the ways in which these mobilities overlap, replace, or support schoolwork. The findings suggest that digital mobilities may be mitigating some territorial limitations that are usually documented, and that certain digital environments and practices amplify the “school mesh”; maximizing youth autonomy in relation to parental and adult control. They also allow for a discussion of the prevailing diagnosis of “dispersion” and “zapping” in the literature on ICT use in schools

Junto com a digitalização da vida cotidiana, a realidade social passou a ser uma trama de interações e mobilidades presenciais intrinsecamente corporais e digitais. Apesar das lacunas de acesso tecnológico, os jovens fazem um uso onipresente das TIC em todas as suas esferas vitais. Recuperando as premissas do paradigma das mobilidades, e por meio de oficinas de mapeamento participativo com estudantes do ensino medio da periferia urbana de Córdoba, analisamos as mobilidades juvenis em ambientes digitais. Especificamente, os modos em que essas mobilidades se sobrepõem, substituem ou suportam o trabalho escolar. Os resultados sugerem que as mobilidades digitais podem estar mitigando algumas limitações territoriais normalmente documentadas e que determinados ambientes e práticas digitais amplificam a “malha escolar”, maximizando as quotas de autonomia juvenil em relação ao controle parental e adulto. Além disso, permitem discutir o diagnóstico de “dispersão” e “zapping” prevalente na literatura sobre o uso das TIC nas escolas.