Artículo
Farms managed by peasants are traditionally considered as containing a high level of agrobiodiversity. However, the internal heterogeneity of their farming systems, and the links between agrobiodiversity, technology and peasant livelihood strategies have been much less explored. In order to explore these relationships, a comparison was carried out between two groups of resource-poor farmers in Northeastern Argentina: agroecological farmers and tobacco growers. The results suggest that the high agrobiodiversity observed in these farms rests on four main diversification strategies: genetic, spatial, temporal, and management diversification. Agrobiodiversity is also the result of the type of technologies used within these farms and the conditions within which the productive processes take place. Despite the fact that both groups of farmers have a very similar farm structure, a shared technological matrix, and the same fine-grain logic underlying their approach to farming, their farms showed markedly different levels of agrobiodiversity. Agroecological farmers managed more than three times as many species as did tobacco growers. They also devoted significantly more species to self-consumption and self-input. The findings described here have implications for rural development and policymaking, since the embracement of different approaches to farming can produce very different impacts on both peasant livelihoods and the environment. Generalmente se asume que los sistemas productivos manejados por campesinos contienen una alta agrobiodiversidad. No obstante, la alta heterogeneidad de sus explotaciones, y las vinculaciones existentes entre agrobiodiversidad, tecnología y estrategias de reproducción campesina ha sido poco analizada. Para explorar esta relación, se realizó una comparación entre dos grupos de campesinos del Noroeste Argentino: productores agroecológicos y cultivadores de tabaco. Los resultados sugieren que la elevada agrobiodiversidad observada en estos sistemas productivos descansa sobre cuatro estrategias principales de diversificación: genética, espacial, temporal y de manejo. La agrobiodiversidad es también el resultado del tipo de tecnologías usadas en estas explotaciones y de las condiciones en las cuales tiene lugar el proceso productivo. A pesar de que ambos grupos campesinos tienen una similar dotación estructural, comparten la misma matriz tecnológica, y la misma lógica de "grano fino" orientando su abordaje productivo, sus explotaciones muestran niveles muy diferentes de agrobiodiversidad. El número de especies que manejan los campesinos agroecológicos es más de tres veces mayor al manejado por los que cultivan tabaco. Son también quienes dedican una cantidad significativamente mayor de especies destinadas para autoconsumo y autoinsumo. Los resultados de la investigación tienen implicancias para el desarrollo rural y la generación de políticas agropecuarias, ya que optar por uno u otro abordaje productivo puede producir impactos muy diferentes tanto en las estrategias de reproducción social campesinas como en el ambiente. Geralmente assume-se que os sistemas produtivos manejados por camponeses contêm uma alta agrobiodiversidade. No entanto, a alta heterogeneidade de suas explorações, e as vinculações existentes entre agrobiodiversidade, tecnologia e estratégias de reprodução camponesa têm sido pouco analisada. Para explorar esta relação, se realizou uma comparação entre dois grupos de camponeses do Noroeste Argentino: produtores agroecológicos e cultivadores de tabaco. Os resultados sugerem que a elevada agrobiodiversidade observada nestes sistemas produtivos descansa sobre quatro estratégias principais de diversificação: genética, espacial, temporal e de manejo. A agrobiodiversidade é também o resultado do tipo de tecnologias usadas nestas explorações e das condições nas quais têm lugar o processo produtivo. Apesar de que ambos grupos camponeses têm uma similar dotação estrutural, compartem a mesma matriz tecnológica, e a mesma lógica de "grão fino" orientando sua abordagem produtiva, suas explorações mostra níveis muito diferentes de agrobiodiversidade. O número de espécies que manejam os camponeses agroecológicos é mais de tres vezes maior a manejado pelos que cultivam tabaco. São também quem dedicam uma quantidade significativamente maior de espécies destinadas para autoconsumo e autoinsumo. Os resultados da investigação têm implicações para o desenvolvimento rural e a generação de políticas agropecuarias, já que optar por uma ou outra abordagem produtiva pode produzir impactos muito diferentes tanto nas estratégias de reprodução social camponesas como no ambiente.
Agrobiodiversity and technology in resource-poor farms
Título:
Agrobiodiversidad y tecnología en sistemas productivos campesinos;
Agrobiodiversidade e tecnologia em sistemas produtivos campones
Agrobiodiversidade e tecnologia em sistemas produtivos campones
Fecha de publicación:
12/2006
Editorial:
Interciencia
Revista:
Interciencia
ISSN:
0378-1844
Idioma:
Inglés
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Cáceres Apaza, Daniel Pascual; Agrobiodiversity and technology in resource-poor farms
; Interciencia; Interciencia; 31; 6; 12-2006; 403-410
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