Percepción e Inferencia Social en el contexto de Pandemia por COVID-19

Abstract

En el marco de una línea de investigación que aborda el bienestar desde una perspectiva psicosocial, se exploraron los procesos de inferencia social activados en la explicación de la pandemia por COVID-19, en términos de sesgos y heurísticos, creencias de controlabilidad y su relación con el bienestar. Se llevó a cabo un estudio exploratorio descriptivo de diferencias entre grupos, de diseño no experimental, transversal. La muestra, no probabilística intencional, está compuesta por 149 adultos mayores de 18 años, residentes en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires y el Conurbano Bonaerense. La recolección de datos se realizó mediante un cuestionario autoadministrado en línea. Se diseñó un instrumento compuesto por un cuestionario sociodemográfico, preguntas ad hoc sobre sesgos, heurísticos y la pandemia, el Índice de Felicidad de Pemberton (PHI) y la Escala de Control Percibido de la Vida.Los hallazgos indican una predominancia del locus de control interno en los participantes, reflejada en una menor adhesión a creencias prejuiciosas, estereotipadas o conspirativas, así como en un análisis más realista de la externalidad y de la responsabilidad de los profesionales de la salud, científicos y el gobierno. Se observa también una asociación entre la percepción de la muerte, la falta de control y la vulnerabilidad, junto con la presencia de conflictos intergrupales subyacentes.

In the framework of a research line addressing well-being from a psychosocial perspective, this study aimed to explore the social inference processes activated in the explanation of the COVID-19 pandemic, considering biases and heuristics, beliefs of controllability, and their relationship with well-being. An exploratory descriptive study was conducted to examine group differences, with a non-experimental and crosssectional design. The sample, selected through a non-probabilistic and intentional sampling method, consisted of 149 adults over the age of 18, residing in the City of Buenos Aires and the Greater Buenos Aires area. Data collection was carried out using an online self-administered questionnaire. An instrument was designed, consisting of a sociodemographic questionnaire, ad hoc questions about biases, heuristics, and the pandemic, the Pemberton Happiness Index (PHI), and the Perceived Control of Life Scale. The findings indicate a predominance of internal locus of control in the participants, reflected in a lower adherence to prejudiced, stereotypical, or conspiratorial beliefs, as well as a more realistic analysis of externality and the responsibility of health professionals, scientists, and the government. Furthermore, an association is observed between the perception of death, lack of control, and vulnerability, alongside the presence of underlying intergroup conflicts.

No âmbito de uma linha de pesquisa que aborda o bem-estar sob uma perspectiva psicossocial, este estudo teve como objetivo explorar os processos de inferência social ativados na explicação da pandemia de COVID-19, considerando viéses e heurísticas, crenças de controlabilidade e sua relação com o bem-estar. Foi realizado um estudo exploratório descritivo de diferenças entre grupos, com um desenho não experimental e transversal. A amostra, selecionada por meio de uma amostragem não probabilística e intencional, foi composta por 149 adultos maiores de 18 anos, residentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires e na Região Metropolitana de Buenos Aires. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário autoadministrado online. Foi elaborado um instrumento composto por um questionário sociodemográfico, perguntas ad hoc sobre viéses, heurísticas e a pandemia, o Índice de Felicidade de Pemberton (PHI) e a Escala de Controle Percebido da Vida. Os resultados indicam uma predominância do locus de controle interno nos participantes, refletida em uma menor adesão a crenças preconceituosas, estereotipadas ou conspiratórias, assim como em uma análise mais realista da externalidade e da responsabilidade dos profissionais de saúde, cientistas e do governo. Além disso, observa-se uma associação entre a percepção da morte, a falta de controle e a vulnerabilidade, juntamente com a presença de conflitos intergrupais subjacentes.