La universalidad en disputa: políticas populistas y políticas feministas a través de los debates entre Judith Butler y Ernesto Laclau sobre el estatus del universal

Abstract

Este artículo aborda las disputas entre Ernesto Laclau y Judith Butler en torno al “estatus” del universal para pensar la política radical. Para ello, parte de las críticas tempranas de ambxs autorxs a la concepción tradicional de universalidad, a través de sus tesis sobre antagonismo y hegemonía (Laclau) y vulnerabilidad y performatividad (Butler). En segundo lugar, se centra en las discrepancias con respecto a la forma de comprender el estatus de la falla del universal siempre fallido: como Real lacaniano, es decir, un antagonismo constitutivo que impide la sutura última, para Laclau; o como efecto de la iterabilidad, una repetición que nunca puede ser idéntica a sí misma, para Butler. A partir de allí, aborda sus propuestas políticas: feminista o sociosexual, por un lado; populista o popular, por el otro, para analizar las tácticas y pluralestrategias de la victoria y de la derrota que se pueden hallar en las teorías políticas butlerianas y laclausianas.

This article tackles the disputes between Ernesto Laclau and Judith Butler regarding the status of the universal in thinking about radical politics. To do so, the article takes as its starting point Laclau’s and Butler´s early critiques of the traditional conception of universality through their theses on antagonism and hegemony (Laclau) and vulnerability and performativity (Butler). Secondly, the article focuses on their disagreements regarding their understanding of the status of the failure of the always failed universal: as the Lacanian Real, that is, a constitutive antagonism that prevents from a final suture, for Laclau; and as an effect of iterability, a repetition that can never be identical to itself, for Butler. Finally, the article turns to Laclau’s and Butler’s political proposals: feminist politics and popular politics, to analyze the tactics and strategies of “victory” and “defeat” that can be found in Butler´s and Laclau’s political theories.

Este artigo aborda as disputas entre Ernesto Laclau e Judith Butler com relação ao status do universal para pensar a política radical. Para isso, o artigo toma como ponto de partida as primeiras críticas de Laclau e Butler à concepção tradicional de universalidade por meio de suas teses sobre antagonismo e hegemonia (Laclau) e vulnerabilidade e performatividade (Butler). Em segundo lugar, o artigo enfoca suas discordâncias em relação ao entendimento do status do fracasso do universal sempre fracassado: como o Real lacaniano, ou seja, um antagonismo constitutivo que impede uma sutura final, para Laclau; e como um efeito de iterabilidade, uma repetição que nunca pode ser idêntica a si mesma, para Butler. Por fim, o artigo aborda as propostas políticas de Laclau e Butler: política feminista e política popular, para analisar as táticas e estratégias de “vitória” e “derrota” que podem ser encontradas nas teorias políticas de Butler e Laclau.