Pedagogías lúdicas contra las subjetividades neoliberales: algunas reflexiones y experiencias dentro de las investigaciones participativas y militantes

Abstract

Este trabajo explora el uso de pedagogías lúdicas como herramientas metodológicas en investigaciones militantes e investigación-acción participativa (IAP), en diálogo con la epistemología feminista y la educación popular. Se presentan experiencias concretas que ilustran cómo estas pedagogías disputan las subjetividades neoliberales promovidas por el sistema económico dominante, centrado en la competencia, el mérito y el emprendedurismo. Desde una perspectiva de economía feminista, se propone poner la vida en el centro del análisis, cuestionando los modos tradicionales de producir conocimiento. En este marco, las pedagogías lúdicas se posicionan como dispositivos de construcción de agencia colectiva, que permiten subvertir jerarquías de género, clase y raza. Lejos de ofrecer recetas, se plantea esta propuesta como una herramienta más dentro de las pedagogías críticas y la educación popular, para desarmar el extractivismo académico y contribuir a las luchas de los pueblos contra múltiples formas de opresión.

This paper explores the use of ludic pedagogies as methodologies for participatory action research and militant investigations, drawing from feminist epistemology and popular education. It shares concrete experiences that challenge neoliberal subjectivities promoted by the dominant economic system— such as meritocracy, competition, and entrepreneurship—through playful, collective learning processes. Rooted in feminist economics, the proposal emphasizes the standpoint critique to reframe research practices by placing life at the center of analysis. Ludic pedagogies are presented as tools that resist neoliberal logics, fostering agency and collective reflection to subvert intersecting systems of gender, race, and class oppression. Rather than offering prescriptive methods, this approach contributes to broader pedagogical and political efforts to transform research into a non-extractive, collaborative practice aligned with the struggles of marginalized communities. As part of critical and popular pedagogies, ludic methodologies open space for rethinking knowledge production and advancing emancipatory political projects through creative, situated, and participatory means.

Este trabalho discute o uso de pedagogias lúdicas como metodologias em pesquisas militantes e na pesquisa-ação participativa (PAP), articulando-as com a epistemologia feminista e a educação popular. A partir de experiências concretas, analisa-se como essas práticas desafiam a reprodução de subjetividades neoliberais promovidas pelo sistema econômico atual, baseado na meritocracia, competição e empreendedorismo. As pedagogias lúdicas são apresentadas como ferramentas que disputam os modos hegemônicos de produzir conhecimento e promovem a construção de agência coletiva. Desde a perspectiva da economia feminista, propõe-se colocar a vida no centro da análise, questionando as hierarquias de gênero, raça e classe. Assim, as pedagogias críticas e populares se tornam aliadas para repensar práticas de pesquisa, combater o extrativismo científico e fortalecer as lutas dos povos contra diferentes formas de opressão. Esta proposta não pretende ser uma fórmula, mas uma contribuição entre muitas para subverter paradigmas dominantes na produção de saber.