Artículo
El presente ensayo introduce formas de problematizar la praxis de la comparación que hunde sus raíces en la modernidad/colonialidad e impacta opresivamente en la constitución de las subjetividades, al mismo tiempo que opera reducciones en función de un patrón de insensibilización. La pregunta de cómo comparar peras con manzanas no es ajena a los vectores establecidos por la geopolítica del conocimiento dominante. Por este motivo exploramos las incompatibilidades entre el comparativismo y la descolonialidad, sin escatimar opciones que impliquen afectos de lectura en el paisaje formativo. Un ejercicio en que el número solo es excusa teatral o tentativa de unidad, pero también vuelos prometeicos, hogar de sinuosidades y descansos, calma inundación de vacío liberador. La literatura compartida o acompañada emerge como re-existencia o senderos entramados en la pluriversidad que abre el juego e invita a afirmar vidas no comparatistas. Después de todo, y más aún de 1492, la singularidad es la imposibilidad de comparar. Este ensaio apresenta formas de problematizar a práxis de comparação que tem suas raízes na modernidade/colonialidade e impacta de forma opressiva a constituição das subjetividades, ao mesmo tempo em que opera reduções a partir de um padrão de dessensibilização. A questão de como comparar peras com maçãs não é alheia aos vetores estabelecidos pela geopolítica do conhecimento dominante. Por isso exploramos as incompatibilidades entre comparativismo e decolonialidade, sem poupar opções que implicam afetos de leitura na paisagem formativa. Um exercício em que o número é apenas um pretexto teatral ou tentativa de unidade, mas também voos prometeicos, lar de sinuosidades e repouso, inundação calma de vazio libertador. A literatura partilhada ou acompanhada surge como reexistência ou caminhos entrelaçados na pluriversidade que abre o jogo e nos convida a afirmar vidas não-comparatistas. Afinal, e ainda mais em 1492, a singularidade é a impossibilidade de comparação. This essay introduces ways of problematizing the praxis of comparison that stems from its roots in modernity/coloniality and impacts oppressively on the constitution of subjectivities, at the same time that operates reductions as a function of a pattern of insensitivity. The question of how to compare pears with apples is not limited to the vectors established by the geopolitics of dominant knowledge. For this reason we explore the incompatibilities between comparativism and decoloniality, without skimping options that imply reading affects in the formative landscape. An exercise in which the number is a theatrical excuse or an attempt at unity, but it is also Promethean flights, a place of windings and rests, a calm flood of liberating emptiness. Share or accompany literature emerges as re-existence or paths entered into the pluriversity that opens the game and invites us to affirm non-comparative lives. After all, even more than 1492, singularity is the impossibility of comparing.
Compulsión a la comparación o literatura compartida: un arma de la modernidad/colonialidad y otro desarme por descolonialidad
Título:
Compulsão de comparar ou compartilhada literatura: uma arma da modernidade/colonialidade e outro desarmamento através da decolonialidade;
The compulsion to compare or share literature: a weapon of modernity/coloniality and another disarmament by decoloniality
The compulsion to compare or share literature: a weapon of modernity/coloniality and another disarmament by decoloniality
Fecha de publicación:
10/2024
Editorial:
Universidade Federal Mato Grosso du Sul
Revista:
Cadernos de Estudos Culturais
ISSN:
1984-7785
e-ISSN:
2763-888X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos (IICSAL)
Articulos de INSTITUTO DE INVESTIGACIONES SOCIALES DE AMERICA LATINA
Articulos de INSTITUTO DE INVESTIGACIONES SOCIALES DE AMERICA LATINA
Citación
Giuliano, Facundo; Giuliano, Valentina; Compulsión a la comparación o literatura compartida: un arma de la modernidad/colonialidad y otro desarme por descolonialidad; Universidade Federal Mato Grosso du Sul; Cadernos de Estudos Culturais; 1; 30; 10-2024; 135-146
Compartir
Altmétricas