Pedagogías no solipsistas: dos citas bienvenidas (y un encuentro) con Claudio Martyniuk

Abstract

El siguiente texto presentifica la atmósfera de un (doble) presente, a la vez que pone en juego la pregunta de si se puede presentar una presentación. Se trata de una composición múltiple o entretejida de fragmentos ensayísticos a propósito de dos volúmenes. Quizás un paseo en dieciséis estaciones que novelan por escrito lo vivido antes, durante y después de la lectura. Por eso, tal vez, este texto intenta reseñar esa experiencia, pero su mixtura convoca a la reflexión miscelánea que mezcla y desmezcla los tiempos de un encuentro. Desde ahí, el recorrido propuesto parte de la invitación y se adentra en la sensación que hace pensar relaciones entre inflexiones pedagógicas y un significante que está más encarnado que explicitado en la época: solipsismo. ¿Qué de este nos atraviesa y por dónde se lo contrarresta? ¿Por qué será que no se habla tanto del mismo, pero se lo vive sin más? En este contexto, ¿qué significa enseñar, aprender, educar? ¿dónde queda el asombro en tiempos de mecanización del conocimiento? ¿cuáles son las implicancias de la actitud crítica y de qué maneras las errancias pueden fertilizar su suelo? Claudio Martyniuk, gran ensayista y filósofo argentino, nos invita a ocuparnos de estos asuntos en dos volúmenes que, en conjunción, insinúan la presencia de un tercero incluido por venir a la lectura…

O texto que se segue apresenta a atmosfera de um (duplo) presente, ao mesmo tempo que põe em jogo a questão de saber se uma apresentação pode ser apresentada. É uma composição múltipla ou entrelaçada de fragmentos de ensaio que abrange dois volumes. Talvez um passeio por dezesseis estações que narram por escrito o que foi vivenciado antes, durante e depois da leitura. Por isso, talvez, este texto tente rever essa experiência, mas a sua mistura exige uma reflexão diversa que mistura e desfaz os tempos de um encontro. A partir daí, o percurso proposto parte do convite e mergulha na sensação que nos faz pensar nas relações entre as inflexões pedagógicas e um significante mais corporificado do que explicitado à época: o solipsismo. O que disto passa por nós e onde é neutralizado? Por que não falamos tanto sobre isso, mas apenas vivemos isso? Neste contexto, o que significa ensinar, aprender, educar? Onde está o espanto em tempos de mecanização do conhecimento? Quais são as implicações de uma atitude crítica e de que forma os erros podem fertilizar o seu solo? Claudio Martyniuk, grande ensaísta e filósofo argentino, nos convida a tratar dessas questões em dois volumes que, juntos, sugerem a presença de um terceiro incluído para chegar à leitura...

The following text presents the atmosphere of a (double) present, while at the same time bringing into play the question of whether a presentation can be presented. It is a multiple or interwoven composition of essay fragments covering two volumes. Perhaps a walk through sixteen stations that narrate in writing what was experienced before, during and after reading. That is why, perhaps, this text attempts to review that experience, but its mixture calls for miscellaneous reflection that mixes and unmixes the times of an encounter. From there, the proposed route starts from the invitation and delves into the sensation that makes us think about relationships between pedagogical inflections and a signifier that is more embodied than made explicit at the time: solipsism. What of this pass through us and where is it counteracted? Why is it that we don't talk about it as much, but we just live it? In this context, what does it mean to teach, learn, educate? Where is the amazement in times of mechanization of knowledge? What are the implications of a critical attitude and in what ways can wanderings fertilize your soil? Claudio Martyniuk, great Argentine essayist and philosopher, invites us to deal with these issues in two volumes that, together, hint at the presence of a third included to come to the reading...