Derechos de participación y consulta indígena: El análisis de una postura judicial indiferente

Abstract

El presente trabajo explora el uso del derecho internacional de los derechos humanos que hace el Tribunal Superior de Justicia de la provincia de Chubut, Argentina en un caso emblemático fácticamente por su resonancia sociopolítica y por los intereses locales y transnacionales puestos en juego y teóricamente porque requería un uso robusto de las normas del didh. En un marco de flexibilización de la legislación protectora ambiental referente al extractivismo minero, se interpone un reclamo sobre derechos de participación y consulta previa, informada y libre de comunidades indígenas. El análisis expone que el STJ toma una postura de indiferencia hacia el uso del didh en el caso bajo estudio.

The present work studies the use of international human rights law (IHRL) made by the Superior Court of Justice of the province of Chubut, Argentina. We analyze an emblematic case that had a broad sociopolitical resonance due to the local and transnational interests that were put into play and because it required a robust theoretical use of the IHRL standards. Within the framework of flexibilization of environmental protective legislation regarding mining extractivism, indigenous communities filed a claim regarding their rights to participation and prior, informed and free consultation. Our analysis showed that the Supreme Court of Justice adopted an indifferent stance towards the use of IHRL in the case under study.

Neste artigo, explora-se o uso do direito internacional dos direitos humanos pelo Superior Tribunal de Justiça (STH) da província de Chubut, Argentina, em um caso emblemático, tanto do ponto de vista factual, devido à sua ressonância sociopolítica e aos interesses locais e transnacionais em jogo, quanto do ponto de vista teórico, porque exigiu um uso robusto das normas do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH). No contexto da flexibilização da legislação de proteção ambiental com relação ao extrativismo de mineração, apresentou-se uma reivindicação sobre o direito de participação e de consulta prévia, informada e livre das comunidades indígenas. A análise expõe que o STJ assume uma posição de indiferença quanto ao uso do didh no caso em estudo.