Agencia, participación y protagonismo infantil: Diálogos con los Estudios Sociales de la Infancia

Abstract

En este artículo abordamos y discutimos las nociones de agencia, participación y protagonismo infantil en diálogo con el campo de los estudios sociales de la infancia, con el objetivo de sistematizar y examinar referentes teóricos de disímiles geografías. Varios son los aportes al pensamiento sobre el concepto de infancia, que han ganado mayor visibilidad desde el surgimiento del campo de la sociología de la infancia, cuyas reflexiones se han amplificado desde una perspectiva interdisciplinar que se enfoca en la posición de los niños y niñas en la sociedad. Asimismo, desde estos enfoques reconocemos heterogéneas dimensiones en las experiencias de niños y niñas y en las relaciones intergeneracionales, especialmente en el contexto latinoamericano. La estrategia metodológica pone en conexión y analiza antecedentes de dos tesis doctorales, desarrolladas recientemente en Argentina y Brasil, así como indicativo de cómo se estaban utilizando los conceptos en estos países con algunas diferencias en las perspectivas construidas en los países del hemisferio norte.. En relación al campo de los estudios sociales de la infancia, buscamos aportar precisiones conceptuales a partir de comprender: la participación en su carácter social, político y legal, el protagonismo como praxis de transformación, y la agencia infantil como disposición social que puede ser socialmente invisibilizada; a la par, problematizamos estas categorías según contextos situados, desde las especificidades de América Latina.

In this article we approach and discuss the notions of agency, participation and child protagonism, in dialogue with the field of childhood studies, with the aim of systematizing and examining theoretical references from dissimilar geographies. There have been several contributions to thinking about the concept of childhood, which have gained more visibility since the emergence of the field of sociology of childhood, whose reflections have been amplified from an interdisciplinary perspective that focus on the position of children in society. Likewise, from these approaches we recognize heterogeneous dimensions in the children’s experiences in intergenerational relationships, especially in the Latin American context. The methodological strategy connects and analyzes the antecedents of two doctoral theses, recently developed in Argentina and Brazil, as well as indicative of how the concepts were being used in these countries with some differences in the perspectives constructed in the countries of the northern hemisphere. In relation to the field of social studies of childhood, we aimed to provide conceptual clarifications for understanding: participation in its social, political and legal character, protagonism as a praxis of transformation, and child agency as a social disposition that can be socially invisible; at the same time, we problematize these categories according to situated contexts, from the specificities of Latin America.

Neste artigo, abordamos e discutimos as noções de agencia, participação e protagonismo infantil em diálogo com o campo dos estudos sociais da infância, com o objetivo de sistematizar e examinar referenciais teóricos de distintos contextos geográficos. Diversas têm sido as contribuições para pensar o conceito de infância, as quais têm ganhado mais visibilidade desde o surgimento do campo da sociologia da infância, cujas reflexões têm sido amplificadas desde uma perspectiva interdisciplinar que se centram na posição das crianças na sociedade. Da mesma forma, a partir dessas abordagens reconhecemos dimensões heterogêneas nas experiências das crianças e nas relações intergeracionais, em especial no contexto latino-americano. A estratégia metodológica conecta e analisa os antecedentes de duas teses de doutorado, recentemente desenvolvidas na Argentina e no Brasil, bem como indicativos de como os conceitos foram sendo utilizado nesses países com algumas diferenciações nas perspectivas construídas nos países do hemisfério norte. Em relação ao campo dos estudos sociais da infância, buscamos fornecer esclarecimentos conceituais a partir da compreensão: participação em seu caráter social, político e jurídico, protagonismo como práxis de transformação e agência infantil como disposição social que pode ser socialmente invisível; ao mesmo tempo, problematizamos essas categorias segundo contextos situados, a partir das especificidades da América Latina.