Reproducción del capital en tipologías residenciales: torres de perímetro cerrado. De lo global a lo local, el caso Córdoba, Argentina

Abstract

En el marco de la urbanización neoliberal emergen tipologías residenciales globales producidas por gestión privada como formas de reproducción del capital económico, que suponen transformaciones urbanas y habitacionales en sus contextos de inserción. Este artículo explica cómo se produce este fenómeno en conjuntos residenciales del tipo torres de perímetro cerrado, en una ciudad secundaria del capitalismo periférico (Córdoba, Argentina). Se identifica la agencia de los desarrolladores inmobiliarios en la creación de atributos de valorización económica, del Estado local en esta producción y los efectos en el mercado inmobiliario residencial. La metodología se basa en la triangulación de datos cualitativos y cuantitativos sobre las características del capital económico y las transformaciones urbanas y tipológicas incorporadas. Se concluye que la reproducción de capital adquiere especificidades por el contexto social, económico, político y urbano de su geografía de inserción, donde el Estado tiene un rol clave en su promoción o regulación. Los agentes inmobiliarios actúan bajo la lógica de reproducción de máxima ganancia, crean atributos de valorización económica que son pagados por la demanda y afectan el mercado habitacional.

No âmbito da urbanização neoliberal, as tipologias residenciais globais produzidas pela gestão privada emergem como formas de reprodução do capital econômico, que resultam em transformações urbanas e habitacionais de seus contextos de inserção. Este artigo explica como esse fenômeno é produzido em condomínios fechados de prédios em uma cidade secundária de capitalismo periférico (Córdoba, Argentina). Também identifica-se a atuação das incorporadoras imobiliárias na criação de atributos de avaliação econômica e do Estado nessa produção, assim como seus efeitos no mercado imobiliário residencial. A metodologia é de triangulação de dados qualitativos e quantitativos sobre as características do capital econômico e as transformações urbanas e tipológicas incorporadas. Conclui-se que a reprodução do capital assume especificidades em função do contexto social, econômico, político e urbano de sua geografia de inserção, onde o Estado desempenha um papel fundamental na sua promoção ou regulação. Os agentes imobiliários atuam sob a lógica da reprodução do lucro máximo, criam atributos de valorização econômica que são pagos pela demanda e afetam o mercado imobiliário.