Ruralidad, migración y marginalidad urbana en la Revista “Educador Sanitario” (Argentina, 1960-1970)

Abstract

El estudio focaliza en los discursos educativosanitariosde una agencia estatal en torno a la población deprovincias extracéntricas, grupos migrantes y residentes encontextos de informalidad urbana, en la Argentina de losaños 1960. Con este propósito, examina la Revista “EducadorSanitario”, que dependía de la Dirección de Educación Sanitariay Social de la Nación para difundir, entre públicos amplios,saberes técnicos y consejos prácticos sobre los modernoslineamientos desarrollistas en salud pública. En esas retóricasexpertas, la recurrencia al curanderismo, la diseminación deendemias y de epidemias y las presuntas desventajas psicofísicaspara adaptarse el ritmo citadino constituyeron algunos de losrasgos de quiénes migraban hacia las áreas metropolitanas, conun único destino: residir en los suburbios marginales.

The study focuses on the educational-health discourses of a state agency in relation to the population of extracentral provinces, migrant groups, and residents in contexts of urban informality in Argentina in the 1960s. For this purpose, it examines the "Educador Sanitario" Magazine, which depended on the Dirección de Educación Sanitaria y Social de la Nación to disseminate, among broad audiences, technical knowledge and practical advice on modern developmentalist guidelines in public health. In these expert rhetorics, the recourse to quackery, the dissemination of endemics and epidemics and the alleged psychophysical disadvantages to adapt to the city rhythm were some of the features of those who migrated to the metropolitan areas, with a single destination: to live in the marginal suburbs.

O estudo centra-se nos discursos educativo-sanitários de uma agência estatal em torno da população de províncias extracêntricas, grupos migrantes e residentes em contextos de informalidade urbana, na Argentina na década de 1960. Para isso, examina a Revista “Educador Saúde”, que dependia da Direção de Saúde e Educação Social da Nação para disseminar, entre públicos amplos, conhecimentos técnicos e conselhos práticos sobre diretrizes modernas de desenvolvimento em saúde pública. Nessas retóricas especializadas, a recorrência do charlatanismo, a propagação de endemias e epidemias e as supostas desvantagens psicofísicas na adaptação ao ritmo da cidade constituíram algumas das características de quem migrou para áreas metropolitanas, com um único destino: residir em subúrbios marginais.