Neoconservadurismo y trabajo político en Argentina

Abstract

El neoliberalismo como forma de subjetivación que promueve soluciones atomizantes a los problemas sociales va estrechamente unido al proyecto político del neconservadurismo y sus embates elitistas contra lo público y los derechos sociales. Este trabajo realiza un análisis antropológico de los esquemas de justificación del poder que presentan a las relaciones de fuerza como relaciones jurídicas y/o de necesidad económica en el contexto actual de crisis de la democracia y avance de la reorientación hegemónica del neoconservadurismo de derecha en la Argentina. Con el objetivo de contribuir a la Antropología del Estado, propone un abordaje de las relaciones entre legitimidad, legalidad y legibilidad en la producción y legitimación de una gobernanza tecnoburocrática centrada en la hermenéutica de la crisis.

O neoliberalismo como forma de subjetivação que promove atomização social como solução para problemas sociais está intimamente ligado ao projeto político do neoconservadorismo e aos ataques elitistas contra os direitos sociais e o público. Este artigo é dedicado a uma análise antropológica de esquemas que justificam o poder, apresentando suas relações como de necessidade jurídica e/ou econômica. A análise se concentra no contexto atual de crise da democracia e avanço da reorientação hegemônica do neoconservadorismo de direita na Argentina. Com o objetivo de contribuir para a Antropologia do Estado, o artigo oferece uma abordagem sobre as relações entre legitimidade, legalidade e legibilidade na produção e na legitimação de uma governança tecno burocrática centrada na hermenêutica da crise.

Neoliberalism as a form of subjectivation that promotes atomizing solutions to social problems is intimately linked to neoconservatism´s political project and elitist attacks against social rights and the public. This article is devoted to an anthropological analysis of schemes that justify power by presenting its relations as of legal and/or economic necessity. The analysis focuses on the current context of the crisis of democracy and advance of the hegemonic reorientation of right-wing neoconservatism in Argentina. With an aim of contributing to the Anthropology of the State, the article offers an approach to the relations between legitimacy, legality and legibility in the production and legitimation of a techno-bureaucratic governance centered on the hermeneutics of the crisis.