Mostrar el registro sencillo del ítem
dc.contributor.author
Baña, Martín
dc.contributor.other
Gomide, Bruno
dc.contributor.other
Jallageas, Neide
dc.date.available
2024-12-11T14:32:26Z
dc.date.issued
2022
dc.identifier.citation
Baña, Martín; Ouvir a cultura ou queimar o futuro? Rússia e Europa no ámbito da invasao da Ucrânia; Kinoruss; 2022; 203-222
dc.identifier.isbn
978-65-992062-5-2
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/250214
dc.description.abstract
A invasão da Ucrânia decidida pelo Kremlin em 24 de fevereiro deste ano foi interpretada de várias maneiras. Imediatamente surgiram análises que tentaram apresentar a incursão russa como uma resposta ao que poderia ser visto como uma provocação da OTAN, apesar de tal motivação mal figurar nos discursos de Vladimir Putin. Outras explicações tentaram ir um pouco mais longe e procuraram os motivos da tentativa do presidente russo de reviver não a União Soviética, mas o antigo Império Russo. De Moscou também deram sua própria versão dos acontecimentos: tratava-se de combater o neonazismo e reparar um "erro histórico" cometido por Lênin e os bolcheviques, apesar de as evidências para apoiar ambas as teses serem escassas ou nulas. Um dos argumentos mais interessantes, no entanto, foi o que recorria à ideia de que a liderança russa buscava restaurar um mundo russo [russky mir], formado pela população de língua russa que estava espalhada pelos territórios da antiga União Soviética União após a sua dissolução e que o Kremlin deveria resgatar e proteger. Além das possíveis elucidações sobre a invasão, o que a guerra revelou é que a Ucrânia é apenas um elemento secundário (que pode fazer o papel de "punição exemplar") e que o que está realmente em jogo nessa disputa é uma luta pela hegemonia global em um contexto de realinhamentos de liderança. Assim, as ações da Rússia visam desafiar a ordem global multilateral, pondo fim à hegemonia ocidental e postulando o país como líder da nova ordem civilizacional, cujo cerne conteria uma orientação mais tradicionalista e conservadora. Nesse sentido, seria a expressão particular de um fenômeno mais geral ligado ao ressurgimento mundial do neoconservadorismo. Nessas interpretações, porém, é relegado um aspecto que começou a crescer ao longo dos meses, que reforça o conflito e está intimamente ligado a todos os anteriores: a ideia de que a Rússia deve se separar de uma Europa vacilante e decadente.
dc.format
application/pdf
dc.language.iso
por
dc.publisher
Kinoruss
dc.rights
info:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.subject
RÚSSIA
dc.subject
UCRANIA
dc.subject
GUERRA
dc.subject
CULTURA
dc.subject.classification
Historia
dc.subject.classification
Historia y Arqueología
dc.subject.classification
HUMANIDADES
dc.title
Ouvir a cultura ou queimar o futuro? Rússia e Europa no ámbito da invasao da Ucrânia
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type
info:eu-repo/semantics/bookPart
dc.type
info:ar-repo/semantics/parte de libro
dc.date.updated
2023-07-08T00:27:15Z
dc.journal.pagination
203-222
dc.journal.pais
Brasil
dc.description.fil
Fil: Baña, Martín. Universidad Nacional de San Martín. Escuela de Humanidades. Laboratorio de Investigación en Ciencias Humanas - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario. Laboratorio de Investigación en Ciencias Humanas; Argentina
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://www.kinoruss.com.br/product-page/ensaios-sobre-a-guerra?srsltid=AfmBOopAnn-g_XmRNn_IJ73DUHhFkdZe0dQtZMMNnc5QaRg2HXPQAyl6
dc.conicet.paginas
495
dc.source.titulo
Ensaios sobre a guerra: 2022 Rússia Ucrânia
Archivos asociados