Cómo y de qué se habla en la escuela: flujos y fronteras comunicativas en agenciamientos institucionales del rap Paraná, Argentina

Abstract

Desde una perspectiva sociocomunicacional, reflexiono sobre prácticas discursivas y no discursivas presentes en los modos en que el rap es agenciado como estrategia de instituciones escolares y políticas socioeducativas a partir de una investigación etnográfica multisituada en escuelas de la periferia de Paraná (Entre Ríos, Argentina). Parto de resultados de una investigación doctoral (2017-2021) y avances de un proyecto en curso (2021 a la actualidad) centrado en comprender modos en que jóvenes de los sectores populares y sus prácticas culturales se relacionan con políticas de inclusión socioeducativa. El trabajo de campo se sostiene sobre observación participante con jóvenes dentro y fuera de las instituciones, entrevistas a responsables institucionales y análisis de documentos. Entre los aportes, destaco la identificación de flujos y fronteras comunicativas entre responsables de instituciones escolares y jóvenes que iluminan –de manera situada– las especificidades culturales de la escuela y sus sujetos en los inicios de siglo XXI.

This paper draws from multi-sited ethnographic research conducted in schools on the outskirts of Paraná, Argentina. It explores discursive and non-discursive practices from a socio-communicational perspective, focusing on how rap is organized as a strategy within school institutions and socio-educational policies. Drawing on results from the author’s doctoral research (2017-2021) and progress from an ongoing project (2021 to present), the study investigates how young people from low-income sectors engage with socioeducational inclusion policies through their cultural practices. Fieldwork includes participant observation with young people both within and outside institutions, interviews with institutional leaders, and document analysis. The paper highlights the identification of communicative flows and borders between adults responsible for school institutions and youth, revealing the cultural specificities of schools and their subjects at the beginning of the 21st century.

Reflito a partir de uma perspectiva sociocomunicacional sobre as práticas – discursivas e não discursivas – nos modos como o rap se organiza como estratégia das instituições escolares e das políticas socioeducativas a partir de uma investigação etnográfica multissituada em escolas da periferia de São Paulo. Paraná. Baseio-me nos resultados de uma pesquisa de doutorado (2017-2021) e no andamento de um projeto em andamento (de 2021 até o presente) focado em compreender as formas como os jovens dos setores populares e suas práticas culturais se relacionam com as políticas de inclusão socioeducativa. O trabalho de campo baseia-se na observação participante com jovens dentro e fora das instituições, entrevistas com lideranças institucionais e análise de documentos. Entre as contribuições destaco a identificação de fluxos comunicativos e fronteiras entre os responsáveis pelas instituições escolares e os jovens que iluminam –de forma situada– as especificidades culturais da escola e dos seus sujeitos neste início do século XXI.