Repositorio Institucional
Repositorio Institucional
CONICET Digital
  • Inicio
  • EXPLORAR
    • AUTORES
    • DISCIPLINAS
    • COMUNIDADES
  • Estadísticas
  • Novedades
    • Noticias
    • Boletines
  • Ayuda
    • General
    • Datos de investigación
  • Acerca de
    • CONICET Digital
    • Equipo
    • Red Federal
  • Contacto
JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.
  • INFORMACIÓN GENERAL
  • RESUMEN
  • ESTADISTICAS
 
Capítulo de Libro

Mitos sobre a desigualdade dos cérebros: Para além de uma abordagem da biologização do fracasso escolar

Título del libro: Norbert Elias: Educação, Política e Processos Sociais

Kaplan, Carina VivianaIcon
Otros responsables: Pantaleão Alves, Edson; Sarat, Magda; Sobrinho, Reginaldo Célio; Honorato, Tony
Fecha de publicación: 2022
Editorial: Universidade Federal do Espírito Santo
ISBN: 978-85-7772-506-9
Idioma: Portugues
Clasificación temática:
Otras Ciencias de la Educación

Resumen

Vivemos sob uma crendice social de que nascemos com um destino imutável. Assim, é comumouvir nas conversas cotidianas que tal pessoa “nasceu para ser pianista”, que “nasceu para serum trabalhador” ou, no que diz respeito à escola, que “não nasceu para a matemática” ou que“não tem a cabeça para o estudo”. Da mesma forma, proliferam os discursos pseudocientíficos que são instalados no senso comum, levando conceitos como o cérebro que governacomportamentos sociais: “o cérebro aprende”, “o cérebro ama”, “o cérebro está animado”. Aoinvés da perspectiva de que aprendemos, amamos e nos excitamos, direcionamos o mérito eos resultados dos processos cognitivo-acadêmicos e emocionais nos fenômenos do cérebrocomo entidades autônomas; dividindo assim o biológico e o social. Além disso observei, emnome das neurobiologias transferidas para o campo educacional, são feitas entre cérebrosde crianças ricas e de crianças pobres. Ou o que é ainda mais grave, é explícito que o cérebro de uma criança em um contexto de pobreza aprende de forma peculiar, sempre em contraste com o cérebro da criança em uma situação de vantagem social.Não quero desvalorizar que somos sujeitos advindos de uma materialidade biológica,entretanto, quero apontar que estes discursos, cultural e o educacional acabam por se reduzir ao biológico. Essas crenças configuram uma espécie de paradigma biológico deterministaestrutural que produz verdades que limitam perspectivas futuras de indivíduos e grupos. Essedeterminismo nos mostra que fatalmente esta ordem social se reflete na biologia. O discursoreducionista sobre cérebros ou sobre genes é apresentado como a única maneira de explicarcomportamentos sociais. As pessoas acabam assumindo, inconscientemente (em um sentidosociológico) que esse discurso é a causa do seu próprio sucesso ou fracasso. As categorias deinsucesso são internalizadas como um destino intrínseco, dado as marcas subjetivas. Hipoteticamente, é experimentado como uma consciência dos limites com o efeito do destino. Asuperioridade e a inferioridade são postas como causa de trajetórias pessoais e grupais. Estediscurso é uma vertente que se renova no contexto argentino, em que o sistema educacional, nas últimas décadas, foi democratizado. Jovens de setores populares puderam participar pela primeira vez às aulas de ensino secundário (pós-primário), sistematização que setornou obrigatória.9 Muitos desses alunos conseguiram pela primeira vez em suas gerações,uma conquista através de um título em nível intermediário de educação.Com base em uma série de ferramentas analíticas da sociologia figurativa de NorbertElias, neste artigo, vou desenvolver esboços para uma abordagem alternativa ao racismo acadêmico de natureza biologicista; desconstruindo noções presentes na voz dos professoresque entrevistei durante um extenso processo de pesquisa, analisando aspectos como "dom","gênio" e "talento". Neste contexto, nos ancoramos em Elias, que dispõe que uma das principais funções da sociologia como ciência é a destruição de mitos ou "representações de alegorias" (ELIAS, 1999b, p. 25).As explicações de alegorias que os sujeitos usam no cotidiano servem para disfarçarmedos e misérias cujas explicações reais são difíceis de assumir. Também é uma característica sintomática do pensamento contemporâneo e, em geral, tenta "disfarçar as fantasiassociais com um véu científico-natural, biológico". (ELIAS, 1999b, p. 31). Tal é o caso domedo social de estrangeiros ou deficientes, por exemplo. Vale a pena mencionar que Eliasdistingue o papel completamente insubstituível e altamente construtivo das fantasias na vidados homens daqueles que ocupam um lugar errado na vida social.
Palabras clave: Desigualdade , Biologização do fracasso escolar , Racismo biológico
Ver el registro completo
 
Archivos asociados
Thumbnail
 
Tamaño: 588.0Kb
Formato: PDF
.
Descargar
Licencia
info:eu-repo/semantics/openAccess Excepto donde se diga explícitamente, este item se publica bajo la siguiente descripción: Atribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5 AR)
Identificadores
URI: http://hdl.handle.net/11336/246686
URL: https://repositorio.ufes.br/bitstream/10/12142/4/Livro27NorbertElias_ebook%20fin
Colecciones
Capítulos de libros(SEDE CENTRAL)
Capítulos de libros de SEDE CENTRAL
Citación
Kaplan, Carina Viviana; Mitos sobre a desigualdade dos cérebros: Para além de uma abordagem da biologização do fracasso escolar; Universidade Federal do Espírito Santo; 2022; 35-44
Compartir

Enviar por e-mail
Separar cada destinatario (hasta 5) con punto y coma.
  • Facebook
  • X Conicet Digital
  • Instagram
  • YouTube
  • Sound Cloud
  • LinkedIn

Los contenidos del CONICET están licenciados bajo Creative Commons Reconocimiento 2.5 Argentina License

https://www.conicet.gov.ar/ - CONICET

Inicio

Explorar

  • Autores
  • Disciplinas
  • Comunidades

Estadísticas

Novedades

  • Noticias
  • Boletines

Ayuda

Acerca de

  • CONICET Digital
  • Equipo
  • Red Federal

Contacto

Godoy Cruz 2290 (C1425FQB) CABA – República Argentina – Tel: +5411 4899-5400 repositorio@conicet.gov.ar
TÉRMINOS Y CONDICIONES