Sistema de préstamos financieros de Argentina: un análisis sectorial y territorial

Abstract

El objetivo del presente artículo es describir y analizar la evolución y estructura de los préstamos financieros de manera sectorial y territorial de la Argentina, durante el periodo 2009-2023. Se realizó un análisis descriptivo-explicativo de los datos de préstamos financieros, evaluando la tendencia general, la concentración sectorial y territorial, y la correlación con variables económicas clave. Para ello, se utilizó la fuente del Banco Central de la República Argentina (BCRA) y las variables valor agregado bruto, empleo directo generado y el número de empresas. Los resultados determinaron que el promedio de préstamos financieros en Argentina durante 2009-2023 es de 43.016.947 miles de dólares. La tendencia general muestra un crecimiento hasta 2012, seguido de fluctuaciones hasta alcanzar un máximo en 2018, seguido de una caída hasta 2021 y estabilidad en los últimos dos años. La tendencia lineal es negativa, indicando una contracción en el crédito disponible, donde existe una mayor concentración territorial que sectorial de los préstamos. A nivel territorial las jurisdicciones de Capital Federal reciben el mayor monto, seguido por Buenos Aires, Santa Fe y Córdoba. Los préstamos se concentran principalmente en tres sectores: servicios a personas físicas, industria manufacturera, y agricultura, ganadería, caza y silvicultura. Los préstamos muestran una correlación positiva con el VAB (R: 0,79), el empleo (R: 0,82) y el número de empresas (R: 0,81). Se concluye que la desigual distribución del crédito contribuye a las disparidades regionales y limita el impacto positivo del financiamiento en el crecimiento económico y la creación de empleo.

The aim of this article is to describe and analyze the evolution and structure of financial loans in Argentina, both sectorally and territorially, during the period 2009-2023. A descriptiveexplanatory analysis of financial loan data was conducted, evaluating the general trend, sectoral and territorial concentration, and the correlation with key economic variables. For this purpose, data from the Central Bank of the Argentine Republic (BCRA) and variables such as gross value added, direct employment generated, and the number of companies were used. The results showed that the average financial loans in Argentina during 2009-2023 amounted to 43,016,947 thousand dollars. The general trend indicates growth until 2012, followed by fluctuations, reaching a peak in 2018, followed by a decline until 2021 and stability in the last two years. The linear trend is negative, indicating a contraction in available credit, with greater territorial than sectoral concentration of loans. At the territorial level, the Federal Capital jurisdictions receive the largest amount, followed by Buenos Aires, Santa Fe, and Córdoba. Loans are mainly concentrated in three sectors: services to individuals, manufacturing industry, and agriculture, livestock, hunting, and forestry. Loans show a positive correlation with GVA (R: 0.79), employment (R: 0.82), and the number of companies (R: 0.81). It is concluded that the unequal distribution of credit contributes to regional disparities and limits the positive impact of financing on economic growth and job creation.

. O objetivo deste artigo é descrever e analisar a evolução e a estrutura dos empréstimos financeiros na Argentina, tanto setorial quanto territorialmente, durante o período de 2009-2023. Foi realizada uma análise descritivo-explicativa dos dados de empréstimos financeiros, avaliando a tendência geral, a concentração setorial e territorial, e a correlação com variáveis econômicaschave. Para isso, foram utilizados dados do Banco Central da República Argentina (BCRA) e variáveis como valor agregado bruto, emprego direto gerado e número de empresas. Os resultados mostraram que a média de empréstimos financeiros na Argentina durante 2009-2023 foi de 43.016.947 mil dólares. A tendência geral indica crescimento até 2012, seguido de flutuações, atingindo um pico em 2018, seguido de uma queda até 2021 e estabilidade nos últimos dois anos. A tendência linear é negativa, indicando uma contração no crédito disponível, com maior concentração territorial do que setorial dos empréstimos. A nível territorial, as jurisdições da Capital Federal recebem o maior montante, seguidas por Buenos Aires, Santa Fe e Córdoba. Os empréstimos estão principalmente concentrados em três setores: serviços a pessoas físicas, indústria de manufatura e agricultura, pecuária, caça e silvicultura. Os empréstimos mostram uma correlação positiva com o VAB (R: 0,79), o emprego (R: 0,82) e o número de empresas (R: 0,81). Conclui-se que a distribuição desigual do crédito contribui para as disparidades regionais e limita o impacto positivo do financiamento no crescimento econômico e na criação de empregos.