Desafios gerados pela crise penitenciária na Argentina: Propostas que surgem dos movimentos de prisioneiros

Abstract

La República Argentina (y América Latina como región) muestra desde hace varias décadas un notorio incremento en la población penitenciaria. Como en todos los casos de hiperencarcelamiento, ello solo sucede al tomarse decisiones políticas (aunque guiadas a veces por presiones sociales y mediáticas). La crisis de la pandemia del coronavirus no amortiguó el hiperencarcelamiento. Pero las protestas de los prisioneros dejaron varios puntos para analizar como propuestas alternativas. Aquí se analizan tres de ellas: la vinculada a que la asistencia sanitaria sea brindada por los mismos operadores que atienden a la población general; la referida a las comunicaciones y las nuevas tecnologías (teléfonos móviles); y lo que hace a la imposición de “cupos” al ingreso de población a las cárceles.

A República Argentina (e a América Latina como região) apresenta um aumento notávelna população carcerária há várias décadas. Como em todos os casos dehiperencarceramento, isto só acontece quando são tomadas decisões políticas punitivas(embora por vezes guiadas por pressões sociais e mediáticas). A crise pandêmica docoronavírus não amorteceu o hiperencarceramento. Mas os protestos dos presosdeixaram vários pontos a serem analisados como propostas alternativas. São aquianalisadas três delas: a vinculada aos cuidados de saúde prestados pelos mesmos operadores que atendem a população em geral; o referente às comunicações e às novastecnologias (telemóveis); e o que faz com a imposição de “quotas” na admissão dapopulação nas prisões.

Argentina (and Latin America as a region) has been experiencing a noticeable increase in the prison population for several decades. As in all cases of hyper-incarceration, this only happens when punitive political decisions are made (although sometimes guided by social and media pressures). The coronavirus pandemic crisis did not dampen hyperincarceration. But the prisoners' protests left several points to analyze as alternative proposals. Three of them are analyzed here: the one related to the fact that health care is provided by the same operators that serve the general population; the one related to communications and new technologies (mobile phones); and the one related to the imposition of “quotas” on the entry of the population into prisons.