De la defensa de las fronteras al conflicto faccional: preparando la revolución mitrista en el sur de Buenos Aires (1872-1874)

Abstract

En este trabajo apuntamos a observar la forma en que se desplegó la política estatal en la frontera sur deBuenos Aires durante sus últimas décadas de existencia (1860 y 1870) centrándonos en las conductas delos actores que la llevaban a cabo. Las lógicas seguidas por algunos funcionarios civiles y militares nosindican que los espacios de frontera no fueron marginales en lo referido a la competencia política por elcontrol del estado y que los recursos destinados al avance fronterizo y a la negociación con los indígenasfueron puestos en juego en esas contiendas. En este sentido nos preguntamos por los posibles nexos entrela dinámica política faccional y la administración fronteriza, analizando la forma en que los funcionariosmilitares mediatizaron las políticas estatales sobre la frontera y las poblaciones indígenas. Centrándonosen Azul, pondremos el foco en el general Ignacio Rivas, quien desde el sur bonaerense será uno de losprincipales líderes de la ?revolución mitrista?, iniciada en septiembre de 1874 para impedir la asuncióndel recién electo presidente Nicolás Avellaneda. Buscaremos reconstruir el proceso por el cual este militarfue construyendo, como funcionario estatal de la frontera, un espacio de poder político que articuló elmanejo de las relaciones con los grupos indígenas y las luchas por el control del estado.

Neste trabalho observamos a maneira na qual a política aplicada na fronteira sul de Buenos Aires desenvolveu-se durante as últimas décadas da sua existência (1860 y 1870); tudo isso fazendo foco nas condutas dos atores envolvidos. As lógicas seguidas por alguns servidores civis e militares salientam que os espaços de fronteira não foram marginais no que se refere ás competências politicas pelo controle do estado. Da mesma maneira, estiveram presentes nessa dinâmica os recursos que se destinavam ao avanço da fronteira, a defesa e as negociações com os índios. Nesse sentido perguntamo-nos pelas possíveis conexões entre a dinâmica politica das facções presentes na área e a administração da fronteira, vendo a maneira na qual os agentes militares estabeleceram mediações sobre as politicas estaduais na fronteira e as populações indígenas. Centralizando-nos na cidade de Azul (Província de Buenos Aires) analisaremos ao General Ignacio Rivas quem, desde a área sul da província de Buenos Aires foi um dos lideres principais da chamada “revolução mitrista”, que começou em setembro de 1874 e teve como objetivo o de impedir a assunção do recentemente eleito presidente argentino Nicolás Avellaneda. Assim, procuraremos reconstruir o processo pelo qual este militar foi contruindo, como servidor estadual de fronteira, um espaço de poder político que articulou o direcionamento das relações com os grupos indígenas assim como as lutas pelo controle do Estado.

In this paper we observe how state policy was deployed in the Buenos Aires southern border during their last decades of existence (1860s and 1870s), focusing on the behavior of the actors that carried them out. The rationales followed by some civil and military officials indicate that border areas were not marginal, regarding political competition over state control, and that the resources given to the frontier advance and the negotiations with the indigenous groups were brought into play in these disputes. In this regard, we wonder about the possible connections between the factional policy and the border management, by analyzing the way in which military officials influenced or interfered with the border state policies. We will focus on general Ignacio Rivas, located in the Azul area (South of Buenos Aires Province). He was one of the main leaders of the “mitrista revolution”, a movement seeking to prevent the assumption of newly elected President Nicolás Avellaneda into office. We will reconstruct the process by which this military officer sought to build political power in the frontier area, by managing indigenous group relations and the struggles over state control.