The spatial dimension in university-social environment interactions: A proposal for the Argentine case

Abstract

This article analyzes how the spatial dimension is incorporated in interactions between universities and their environments, based on three ideal-types of interaction: scientific-technological poles, the establishment of networks, and the university as a locale. This work is based on a systematic analysis of specialized literature and fieldwork that included 120 interviews carried out across four Argentine universities between 2016 and 2021. The main findings indicate that spatial dimension is traditionally understood as a surface where actions take place; we propose to think of space in university–social environment interactions as a product of the different situations of interaction that is contingent and enables or restricts the possibilities of generating lasting impacts.

Este artigo analisa a forma como a dimensão espacial é incorporada nas interacções que têm lugar entre as universidades e os seus ambientes, a partir de três modalidades-tipo de interação: pólos científico-tecnológicos, redes e a universidade como sede. O trabalho baseia-se numa análise sistemática da literatura especializada, e no trabalho de campo em quatro universidades argentinas que envolveu a realização de 120 entrevistas entre os anos de 2016 e 2021. As principais conclusões indicam que, a partir das concepções mais tradicionais, a dimensão espacial não é complexificada, mas é entendida uma superfície onde as ações têm lugar. Pelo contrário, nas interacções universidade-ambiente, propomos pensar o espaço como um produto das diferentes situações de interacção, que é contingente e que permite ou restringe as possibilidades de gerar impactos duradouros nos ambientes das universidades.

El artículo analiza la forma en que se incorpora la dimensión espacial en las interacciones que se producen entre las universidades y sus entornos, a partir de tres ideales-tipos de interacción: los polos científico-tecnológicos, el establecimiento de redes y la universidad como sede. El trabajo se basa en un análisis sistemático de literatura especializada, y en un trabajo de campo en cuatro universidades argentinas que implicó la realización de 120 entrevistas entre los años 2016 y 2021. Los principales hallazgos revelados indican que desde las concepciones más tradicionales, la dimensión espacial no aparece complejizada, sino como una superficie donde discurren las acciones. Por el contrario, en las interacciones universidad-entorno proponemos pensar al espacio como un producto de las distintas situaciones de interacción, que es contingente y que habilita o restringe las posibilidades de generar impactos duraderos en los entornos de las universidades.