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dc.contributor.author
Varela, Paula
dc.contributor.other
Estanque, Elísio
dc.contributor.other
de Sousa Barbosa, Agnaldo
dc.contributor.other
Maciel, Fabrício
dc.date.available
2024-07-29T10:36:48Z
dc.date.issued
2024
dc.identifier.citation
Varela, Paula; A crise do trabalho como crise da reprodução social: Notas sobre como repensar as fontes do poder da classe trabalhadora no capitalismo pós-covid; Universidad Estadual Paulista; 2024; 121-146
dc.identifier.isbn
978-65-5711-224-3
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/241043
dc.description.abstract
Os estudos sobre a crise do trabalho ganharam força nos últimos anos, no calor da crise do capitalismo neoliberal que se manifesta em nível mundial. Entre as abordagens recentes, podem ser identificados dois tipos de perguntas de pesquisa que ocupam um lugar central. A primeira é aquela que tem como foco a hipótese do “fim do trabalho”. A discussão sobre o “fim do trabalho” não é, de modo algum, nova. Pelo contrário, podemos dizer que é um debate recorrente desde a década de 19702 e que essa recorrência está diretamente relacionada com os períodos de crise do capitalismo, momentos em que o horizonte do fim do trabalho surge, em parte porque as taxas de emprego caem, em parte porque se configura (em geral nas mãos de porta-vozes liberais) como um discurso preparatório para um maior empobrecimento dos trabalhadores e trabalhadoras. Atualmente, a tese do fim do trabalho aparece vinculada aos debates sobre a automatização e coloca em evidência a questão do que fazer ante a possibilidade de um futuro de desemprego em massa (Rifkin, 2014; Brynjolfsson; McAfee, 2014; Ford, 2015). A segunda abordagem, que se constrói em interlocução com a anterior e naqual se enquadram nossas investigações,3 é a daqueles que rejeitam a tese do fim do trabalho (e a utopia de um capitalismo sem exploração do trabalho humano) e se interrogam sobre os determinantes e as características da veemente precarização do trabalho. Destacamos aqui os estudos de Ricardo Antunes (2005, 2018); Beverly Silver (2003); E. O. Wright (2018); Kim Moody (2017); Enrique de la Garza Toledo (2009); Úrsula Huws (2019); e a nova geração de pesquisadores, como Aaron Benanav (2021), Jamie Woodcok (2021) ou Juan Sebastián Carbonell (2022), para citar apenas alguns.Quero trazer aqui o que pode ser considerado uma terceira abordagem para pensar a crise do trabalho: pensá-la como uma crise de reprodução social dos trabalhadores e trabalhadoras. Complementarmente à questão da precarização do trabalho, a pergunta sobre a crise da reprodução social permite uma série de deslocamentos teóricos que considero extremamente importantes para a compreensão da crise contemporânea do trabalho e também para o debate sobre os seus possíveis pontos de convergência.
dc.format
application/pdf
dc.language.iso
por
dc.publisher
Universidad Estadual Paulista
dc.rights
info:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.subject
TRABAJO
dc.subject
GENERO
dc.subject
PRECARIZACIÓN
dc.subject
REPRODUCCIÓN SOCIAL
dc.subject.classification
Sociología
dc.subject.classification
Sociología
dc.subject.classification
CIENCIAS SOCIALES
dc.title
A crise do trabalho como crise da reprodução social: Notas sobre como repensar as fontes do poder da classe trabalhadora no capitalismo pós-covid
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type
info:eu-repo/semantics/bookPart
dc.type
info:ar-repo/semantics/parte de libro
dc.date.updated
2024-07-26T13:24:54Z
dc.journal.pagination
121-146
dc.journal.pais
Brasil
dc.journal.ciudad
Sao Paulo
dc.description.fil
Fil: Varela, Paula. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Saavedra 15. Centro de Estudios e Investigaciones Laborales; Argentina
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://editoraunesp.com.br/catalogo/9786557112243,re-trabalhando-as-classes-no-dialogo-norte-sul
dc.conicet.paginas
424
dc.source.titulo
Re-trabalhando as classes no diálogo Norte-Sul: Trabalho e desigualdades no capitalismo pós-covid
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