Estrés en profesores argentinos de educación secundaria durante la pandemia por Covid-19

Abstract

El presente trabajo se propuso comparar los estresores laborales y síntomas de estrés percibidos por los profesores de Educación Secundaria en función del tipo de gestión de la escuela (i.e., estatal o privada) en la cual trabajaban y analizar la relación entre los estresores laborales y los síntomas de estrés durante la primera ola de contagios de COVID-19. Para ello se evaluaron 104 docentes de ambos géneros (76% femenino y 24% masculino), de 23 a 59 años de edad (M=37.95; DE= 8.38). Los resultados revelaron que no existen diferencias en la percepción de estresores laborales, ni en los síntomas psicofísicos del estrés en función del tipo de gestión de la escuela donde enseñaban los docentes. Mostraron además que los cinco estresores evaluados (i.e., entorno de trabajo y sobrecarga laboral, incertidumbre por la duración y las consecuencias de la pandemia, aspectos organizacionales de la institución educativa, relaciones con el entorno del alumno, conflicto y ambigüedad de rol y empleo de nuevas tecnologías) se relacionaron de manera positiva con los síntomas psicofísicos de estrés (i.e., síntomas físicos, nerviosismo e incapacidad para relajarse, déficit cognitivo y del estado de ánimo).

The present study aimed to compare occupational stressors and perceived stress symptoms among Secondary Education teachers based on the type of school management (i.e., public or private) in which they worked and to analyze the relationship between occupational stressors and stress symptoms during the first wave of COVID-19 infections. A total of 104 teachers of both genders (76% female and 24% male), aged 23 to 59 years old (M=37.95; SD= 8.382), were evaluated for this purpose. The results revealed no differences in the perception of occupational stressors or psychophysical symptoms of stress based on the type of school management where the teachers were employed. Additionally, they demonstrated that the five evaluated stressors (i.e., work environment and workload, uncertainty regarding the duration and consequences of the pandemic, organizational aspects of the educational institution, relationships with the student environment, role conflict and ambiguity, and the use of new technologies) were positively correlated with psychophysical symptoms of stress (i.e., physical symptoms, nervousness and inability to relax, cognitive deficits, and mood disturbances). Keywords: teachers, stressors, stress symptoms, pandemic.

O presente estudo teve como objetivo comparar os estressores ocupacionais e os sintomas percebidos de estresse entre professores do Ensino Médio com base no tipo de gestão da escola (ou seja, pública ou privada) em que trabalhavam e analisar a relação entre estressores ocupacionais e sintomas de estresse durante a primeira onda de infecções por COVID-19. Um total de 104 professores de ambos os sexos (76% do sexo feminino e 24% do sexo masculino), com idades entre 23 e 59 anos (M=37,95; DP=8,382), foram avaliados para este fim. Os resultados revelaram a ausência de diferenças na percepção de estressores ocupacionais ou nos sintomas psicofísicos de estresse com base no tipo de gestão da escola onde os professores estavam empregados. Além disso, demonstraram que os cinco estressores avaliados (ou seja, ambiente de trabalho e carga de trabalho, incerteza quanto à duração e consequências da pandemia, aspectos organizacionais da instituição educacional, relacionamentos com o ambiente estudantil, conflito e ambiguidade de papel e o uso de novas tecnologias) estavam positivamente correlacionados com os sintomas psicofísicos de estresse (ou seja, sintomas físicos, nervosismo e incapacidade de relaxar, déficits cognitivos e distúrbios de humor).