Transferencias de ingresos para personas en edad de trabajar: dos décadas de programas sociales en Argentina

Abstract

El deterioro del mercado de trabajo y la consolidación de la informalidad y la precarización laboral impulsó la discusión respecto del establecimiento de ingresos hacia las poblaciones en edades centrales o más popularmente conocidas como “en edad de trabajar”, que habían sido históricamente desatendida por la política social. Este artículo examina el conjunto de programas sociales implementados en Argentina en el periodo 2002 a 2022. Pese a que representan un escaso presupuesto generaron son intervenciones que despiertan una fuerte efervescencia en el debate público, al poner en el centro los límites del trabajo formal como la vía para la integración social y como fuente de sostén económico de los hogares. Este artículo propone una clave de lectura a través de una serie de dimensiones transversales que captan rasgos comunes en estas dos décadas de experiencia argentina pero que pueden ofrecer pistas para comprender otras experiencias similares.

The deterioration of the labor market and the consolidation of informality and labor precariousness prompted the discussion regarding the establishment of incomes for populations in the central age group or more popularly known as "working age", which had been historically neglected by social policy. This article examines the set of social programs implemented in Argentina in the period 2002 to 2022. Although they represent a small budget, they generated interventions that arouse a strong effervescence in the public debate, by focusing on the limits of formal work as the path to social integration and as a source of economic support for households. This article proposes a reading key through a series of transversal dimensions that capture common features in these two decades of Argentine experience but that may offer clues to understand other similar experiences.

A deterioração do mercado de trabalho e a consolidação da informalidade e da precariedade do trabalho levaram à discussão sobre o estabelecimento de rendas para as populações em idade central ou mais popularmente conhecidas como "idade ativa", que historicamente foram negligenciadas pela política social. Este artigo examina o conjunto de programas sociais implementados na Argentina no período de 2002 a 2022. Embora representem um orçamento pequeno, são intervenções que geraram uma forte efervescência no debate público, pois se concentram nos limites do trabalho formal como caminho para a integração social e como fonte de apoio econômico para as famílias. Este artigo propõe uma chave de leitura por meio de uma série de dimensões transversais que capturam características comuns nessas duas décadas de experiência argentina, mas que podem oferecer pistas para a compreensão de outras experiências semelhantes.