Comunidades imaginadas e imaginarios en cuestión: Historias, patrimonios y curadurías para el arte argentino

Abstract

A partir de la historia social del arte, la historiografía e iconografía, este artículo explora algunas estrategias de elaboración de ficciones discursivas que orientaron la construcción de la identidad cultural de las comunidades en el Chaco (Argentina) durante el siglo XX y que podemos recuperar a través del análisis de sus historias y las obras del patrimonio artístico y bienes culturales en circulación durante la segunda mitad del siglo XX. Asimismo, en una lectura cruzada con propuestas actuales, se expone cómo dichos discursos actualmente son problematizados desde los estudios curatoriales y la teoría y crítica feminista del arte, permitiendo nuevas propuestas y problematizaciones sobre las artes y el patrimonio.En la elaboración de los imaginarios sociales –realizada deliberadamente durante las primeras décadas del siglo XX– las artes funcionaron como dispositivos de territorialidad, persuasión y ejercicio del poder. Las obras e intervenciones críticas realizadas a partir de propuestas curatoriales actuales proponen una des-identificación respecto a los supuestos modernos coloniales-occi/androcéntricos-patriarcales para ir en búsqueda de propuestas de integración y reparación de la memoria colectiva.Este artículo tiene por objetivo plantear un recorrido panorámico sobre algunas ficciones discursivas que aparecen en relación a episodios históricos acontecidos en el Chaco argentino y que en ocasiones hicieron foco sobre el diseño de la identidad cultural, la memorias y el porvenir, y que a su vez participaron en una disputa activa e implícita sobre lo nacional y lo indígena, para establecer diálogos con el presente de las artes a partir del aprendizaje de saberes otros y de la circulación entre instituciones del arte y sitios de memoria.

: &is article explores, based on the social history of art, historiography, and iconography, various strategies employed in creating discursive "ctions that shaped the cultural identity of communities in Chaco (Argentina) during the 20th century. &ese strategies are elucidated through the examination of their narratives and the artistic heritage and cultural assets circulated in the latter half of the 20th century. Additionally, through a contemporary lens, it discusses how these discourses are currently scrutinized within curatorial studies and feminist art theory and criticism, leading to novel propositions and discussions concerning arts and heritage. During the intentional development of social imaginaries in the early 20th century, the arts served as tools for territoriality, persuasion, and the exercise of power. Present-day critical works and interventions emerging from current curatorial concepts propose a dissociation from assumed modern colonial, occidental, androcentric, and patriarchal norms, aiming towards integrative propositions and collective memory repair. &e primary aim of this article is to provide an encompassing overview of certain discursive "ctions related to historical episodes in the Argentine Chaco. At times, these "ctions focused on the cra'ing of cultural identity, memories, and the future. Simultaneously, they engaged in an implicit and active discourse regarding the national and indigenous, fostering dialogues with contemporary arts through the assimilation of diverse knowledge and interactions between art institutions and memorial sites.

Com base na história social da arte, na historiogra"a e na iconogra"a, este artigo explora algumas estratégias para a elaboração de "cções discursivas que orientaram a construção da identidade cultural das comunidades do Chaco (Argentina) durante o século XX e que podemos recuperar através a análise das suas histórias e das obras do património artístico e dos bens culturais em circulação durante a segunda metade do século XX. Da mesma forma, numa leitura cruzada com propostas atuais, expõe-se como esses discursos são atualmente problematizados a partir dos estudos curatoriais e da teoria e crítica feminista de arte, permitindo novas propostas e problematizações sobre as artes e o patrimônio. Na elaboração dos imaginários sociais –realizada deliberadamente durante as primeiras décadas do século XX– as artes funcionaram como dispositivos de territorialidade, persuasão e exercício de poder. Os trabalhos e intervenções críticas realizadas a partir das propostas curatoriais atuais propõem uma desidenti"cação em relação aos pressupostos coloniais-occi/androcêntrico-patriarcais modernos para buscar propostas de integração e reparação da memória coletiva. Este artigo tem como objetivo apresentar um passeio panorâmico por algumas "cções discursivas que aparecem em relação a episódios históricos ocorridos no Chaco argentino e que por vezes se concentraram no desenho da identidade cultural, das memórias e do futuro, e que por sua vez participaram de uma atividade ativa. e disputa implícita sobre o nacional e o indígena, para estabelecer diálogos com o presente das artes a partir da aprendizagem de outros saberes e da circulação entre instituições de arte e locais de memória.