Women in Latin American Academia: Gender Inequalities in the Social Sciences of Chile, Mexico, Brazil, and Argentina

Abstract

This article discusses the gender inequality female researchers and university professors face in the social sciences in four Latin American countries: Chile, Mexico, Brazil, and Argentina. The objective is to understand the forms of discrimination these women face in their work environment and analyze how these forms operate and impact their labor marginalization. It also seeks to characterize the difficulties faced by female academics in reconciling their reproductive and care responsibilities with professional practice. The second section sets out the theoretical framework and defines the concept of gender inequality. The third analyzes the gender gap in international academia, contrasting the most recent data from the Global North and South on the obstacles faced by women in professional academic settings. The fourth reviews case studies in Chile, Mexico, Brazil, and Argentina and offers a characterization of this problem in these countries. The final section presents four analytical-interpretative conclusions.

Este artigo discute a desigualdade de gênero enfrentada por pesquisadoras e professoras universitárias das ciências sociais em quatro países latino-americanos: Chile, México, Brasil e Argentina. O objetivo da pesquisa foi compreender as formas de discriminação que essas mulheres enfrentam em seu ambiente de trabalho e analisar como essas formas operam e impactam sua marginalização laboral. Buscou-se, também, caracterizar as dificuldades enfrentadas pelas acadêmicas em conciliar suas responsabilidades reprodutivas e de cuidado com a prática profissional. O texto apresenta, primeiramente, o quadro teórico e define o conceito de desigualdade de gênero; na sequência, analisa a diferença de gênero na academia internacional, contrastando os dados mais recentes do Norte e do Sul globais sobre os obstáculos encontrados pelas mulheres em ambientes acadêmicos profissionais. Além disso, revisa estudos de caso no Chile, México, Brasil e Argentina e oferece uma caracterização do problema nestes países e, por fim, discorre sobre quatro conclusões analítico- -interpretativas.

Este artículo analiza las desigualdades de género que enfrentan las investigadoras y/o profesoras universitarias de las ciencias sociales en cuatro países de América Latina: Chile, México, Brasil y Argentina. El objetivo es comprender las formas de discriminación que enfrentan estas mujeres en su entorno laboral y analizar cómo estas formas operan e impactan en su marginación laboral. También se busca caracterizar las dificultades que enfrentan las académicas para conciliar sus responsabilidades reproductivas y de cuidado con la práctica profesional. La segunda sección establece el marco teórico y define el concepto de desigualdad de género. El tercero analiza la brecha de género en la academia internacional, contrastando los datos más recientes del Norte y Sur Global sobre los obstáculos que enfrentan las mujeres en entornos académicos profesionales. El cuarto revisa estudios de caso en Chile, México, Brasil y Argentina y ofrece una caracterización del problema en estos países. La sección final presenta cuatro conclusiones analítico-interpretativas.