Artículo
El artículo propone al concepto de ciberhegemonía como una alternativa al concepto de ciberpoder. A partir del mismo, se examinan las actividades de ciberseguridad de la Organización de Estados Americanos (OEA). A juzgar por el análisis de material primario y secundario, se destaca que la OEA se estableció como el principal espacio de cooperación en temas de ciberseguridad a nivel intergubernamental en las Américas, mediante un conjunto de actividades de asesoramiento, capacitación e intercambio de información. Sin embargo, también se observa que la cooperación tiene efectos adversos para los países de América Latina. Primero, la OEA reproduce y legitima las ideas para el ciberespacio de las fuerzas sociales de EEUU y de sus Estados aliados. Segundo, la OEA fomenta los intereses de las empresas de ciberseguridad de EEUU sobre los de empresas de otros países. Por último, la OEA obstaculiza el cuestionamiento a los ciberataques y al ciberespionaje de EEUU. Consecuentemente, se concluye que la OEA reproduce la ciberhegemonía estadounidense en las Américas. O artigo examina as atividades de cibersegurança da Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio do estudo: dos atores que promovem o tema em suas agendas; suas mudanças ao longo do tempo; e os aspectos problemáticos da iniciativa para os países da América Latina. Com base na análise de material primário e secundário, conclui-se que a OEA se consolidou como o principal espaço de cooperação em questões de cibersegurança no âmbito intergovernamental nas Américas por meio de um conjunto de atividades de assessoramento, capacitação e intercâmbio de informações entre seus Estados membro. No entanto, o programa de cibersegurança da OEA também reforça a dependência normativa e tecnológica das principais empresas e agências estaduais dos EUA, e de seus aliados. Além disso, as discussões sobre cibersegurança na OEA negligenciam os ataques cibernéticos e a espionagem cibernética dos EUA. Consequentemente, A organização contribui para a ciber-hegemonia dos Estados Unidos nas Américas porque, embora haja relações de cooperação consensuais, também leva a reproduzir padrões de dependência pelos quais a OEA ainda é criticada na região. This article proposes the concept of cyberhegemony as an alternative to the concept of cyberpower. Based on it, the article examines the cybersecurity activities of the Organization of American States (OAS). Judging by the analysis of primary and secondary sources, it stands out that the OAS has become the main space for cooperation on cybersecurity issues at the intergovernmental level in the Americas, through a set of advisory, training and information exchange activities. However, the article also highlights that these cooperation relations have adverse effects for Latin American countries. First, the OAS reproduces and legitimizes the ideas for cyberspace of the social forces of the US and its allied states. Second, the OAS promotes the interests of US cybersecurity companies over those of companies from other countries. Finally, the OAS hinders challenges to the cyberattacks and cyberespionage activities of the US. Consequently, the article concludes that the OAS reproduces the US cyber hegemony in the Americas.
La ciberhegemonía de EEUU en la OEA
Título:
The US cyberhegemony in the OAS;
La ciberhegemonía de EEUU en la OEA
La ciberhegemonía de EEUU en la OEA
Fecha de publicación:
12/2023
Editorial:
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Revista:
Estudos Internacionais
ISSN:
2317-773X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Ciberseguridad
,
Ciberhegemonía
,
Ciberpoder
,
OEA
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Citación
Vila Seoane, Maximiliano Facundo; La ciberhegemonía de EEUU en la OEA; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Estudos Internacionais; 10; 4; 12-2023; 91-112
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