Artículo
Desde fines del siglo XX la evaluación se ha vuelto eje de las políticas educativas con dos tendencias que a priori son contradictorias. Por un lado, asistimos al exponencial incremento de evaluaciones externas y estandarizadas impulsadas por organismos internacionales y ministerios de educación. Por el otro, registramos una prolífica producción de políticas y normativas orientadas a flexibilizar los criterios de evaluación en las aulas de cara a mejorar los niveles de inclusión y terminalidad. De las evaluaciones externas se espera que funcionen como faros que indiquen los resultados y problemas de los sistemas escolares, mientras que la flexibilización, asociada mas a la evaluación en proceso, se articula a un conjunto de políticas de inclusión que procuran contrarrestar los efectos, a nivel de las escuelas, de las lógicas meritrocráticas y excluyentes, históricamente ligadas a las prácticas del examen y los dispositivos de disciplinamiento. En este artículo, desde la perspectiva de la gubernamentalidad proponemos una analítica de las dinámicas cotidianas a través de las cuales la lógica del accountability, propia de la era managerial, se yuxtapone con la regulación del sistema escolar y de la vida escolar. En esa clave, tanto las pruebas externas como a nivel de las escuelas vuelven a la evaluación eje de una política educativa que arroja a equipos directivos y docentes a la gestionar el autoexamen que se hace a medida y donde la evaluación se vuelve fin en sí mismo. Desde o final do século XX, a avaliação tornou-se o eixo das políticas educativas com duas tendências a priori contraditórias. Por um lado, assistimos ao aumento exponencial das avaliações externas e padronizadas promovidas por organizações internacionais e ministérios da educação. Por outro lado, registramos uma prolífica produção de políticas e regulamentações que visam flexibilizar os critérios de avaliação nas salas de aula, a fim de melhorar os níveis de inclusão e conclusão. Espera-se que as avaliações externas funcionem como faróis que indiquem os resultados e os problemas dos sistemas escolares, enquanto a flexibilidade, associada mais à avaliação em processo, é articulada com um conjunto de políticas de inclusão que procuram contrariar os efeitos, ao nível da escola, das lógicas meritocráticas e excludentes, historicamente vinculadas às práticas de exame e aos dispositivos disciplinadores. Neste artigo, na perspectiva da governamentalidade, propomos uma análise da dinâmica cotidiana através da qual a lógica da responsabilização, típica da era gerencial, se justapõe à regulação do sistema escolar e da vida escolar. Nesta chave, tanto os testes externos como a nível escolar regressam à avaliação que é o eixo de uma política educativa que lança equipas gestoras e professores a gerir o auto-exame que é feito à medida e onde a avaliação se torna um fim em si mesmo. Since the end of the 20th century, evaluation has become the axis of educational policies with two trends that are a priori contradictory. On the one hand, we are witnessing the exponential increase in external and standardized evaluations promoted by international organizations and ministries of education. On the other hand, we register a prolific production of policies and regulations aimed at making evaluation criteria in classrooms more flexible in order to improve levels of inclusion and completion. External evaluations are expected to function as beacons that indicate the results and problems of school systems, while flexibility, associated more with the evaluation in process, is articulated with a set of inclusion policies that seek to counteract the effects, to at the school level, of the meritocratic and exclusive logics, historically linked to exam practices and disciplining devices. In this article, from the perspective of governmentality, we propose an analysis of the daily dynamics through which the logic of accountability, typical of the managerial era, is juxtaposed with the regulation of the school system and school life. In this key, both external tests and at the school level return to the evaluation that is the axis of an educational policy that throws management teams and teachers to manage the self-examination that is made to measure and where the evaluation becomes an end in itself.
La evaluación como política educativa en la sociedad managerial: Control externo, flexibilización normativa e in/exclusión
Título:
Avaliação como política educacional na sociedade managerial: Controle externo, flexibilidade normativa e in/exclusão;
Assessment as educational policy in the managerial society: External control, regulatory flexibility and in/exclusion
Assessment as educational policy in the managerial society: External control, regulatory flexibility and in/exclusion
Fecha de publicación:
12/2023
Editorial:
Universidade Federal do Paraná
Revista:
Journal de Politicas educacionais
ISSN:
1981-1969
e-ISSN:
2317-6849
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
EVALUACIÓN
,
POLÍTICA EDUCATIVA
,
MANAGEMENT
,
IN/EXCLUSIÓN
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Citación
Bocchio, María Cecilia; Grinberg, Silvia Mariela; Villagran, Carla Andrea; La evaluación como política educativa en la sociedad managerial: Control externo, flexibilización normativa e in/exclusión; Universidade Federal do Paraná; Journal de Politicas educacionais; 17; e93693; 12-2023; 1-20
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