Artículo
Ríos de tinta han corrido para explicar por qué la compañía argentina YPF, la primera petrolera estatal verticalmente integrada del mundo capitalista, entró en la larga fase de decadencia que derivaría en su privatización durante la década neoliberal de 1990. Sin embargo, pocos estudios se han focalizado en el origen primigenio de este proceso: la política petrolera llevada a cabo durante el gobierno desarrollista de Arturo Frondizi (1958-1962). Siguiendo esa tesitura, este artículo analiza la política hidrocarburífera de dicho mandatario a la luz de las categorías propuestas por la teoría de la acumulación por desposesión. Los resultados muestran la compra de influencia política por parte de las corporaciones, la aprobación de normas para proteger y favorecer sus intereses, la celebración de contratos de obra pública con costos inflados, la semi-privatización de áreas hidrocarburíferas, la apropiación neocolonial e imperial de recursos naturales y el otorgamiento al capital petrolero de garantías explícitas de ganancia, “precios políticos”, subvenciones económicas, exenciones fiscales y aduaneras y otras leoninas condiciones contractuales, todo ello en un marco reñido con la legalidad y la transparencia institucional. Se concluye que el legado petrolero de Frondizi configuró el principio del fin para YPF, pues sentó las bases fundacionales tanto para la futura relación entre el Estado y el capital petrolero privado como para el saqueo acumulativo que, treinta años después, decantaría en la quiebra y privatización de la empresa. Rivers of ink have flowed in order to explain why the Argentinean company YPF -the first vertically integrated state oil company of the capitalist world- entered the long phase of decline that led to ist privatization during the neoliberal decade of 1990s. Nevertheless, scarce research has focused on the primary origin of such process: the oil policy carried out during the developmentalist government of Arturo Frondizi (1958-1962). According to that argument, this paper analyzes the hydrocarbon policy of such president in light of the categories proposed by the accumulation by dispossession’s theory. The findings show the ocurrence of various phenomena, such as the purchase of political influence by the corporations, the aprobations of laws to protect and favour their interests, the signing of public works contracts with inflated costs, the semi-privatization of petroleum areas, the neocolonial, imperial appropriation of natural resources, and the granting of explicit profit garantees through “political prices”, economic subsidies, trade and tax exemptions, and other leonine conditions to the oil capital, all of them in a framework at odds with legality and institucional transparence. It is concluded that the Frondizi’s oil legacy configured the beggining of the end for YPF, since it laid the foundation for both the future relationship between state and oil capital and the accumulative looting that, thirty years later, would go the bankrupt and the privatization of the company. Rios de tinta correram para explicar por que a empresa argentina YPF, a primeira petrolífera estatal verticalmente integrada do mundo capitalista, entrou na longa fase de declínio que levaria à sua privatização durante a década neoliberal dos anos 1990. No entanto, poucos estudos têm centrou-se na origem original desse processo: a política petrolífera realizada durante o governo desenvolvimentista de Arturo Frondizi (1958-1962). Seguindo essa situação, este artigo analisa a política de hidrocarbonetos do referido presidente à luz das categorias propostas pela teoria da acumulação por desapropriação. Os resultados mostram a compra de influência política pelas corporações, a aprovação de regulamentações para proteger e favorecer seus interesses, a assinatura de contratos de obras públicas com custos inflacionados, a semiprivatização de áreas de hidrocarbonetos, a apropriação neocolonial e imperial dos recursos naturais e a concessão ao capital petrolífero de garantias explícitas de lucros, “preços políticos”, subsídios económicos, isenções fiscais e aduaneiras e outras condições contratuais abusivas, tudo num quadro em desacordo com a legalidade e a transparência institucional. Conclui-se que o legado petrolífero de Frondizi marcou o início do fim da YPF, pois lançou as bases fundamentais tanto para a futura relação entre o Estado e o capital privado do petróleo quanto para o saque cumulativo que, trinta anos depois, levaria à falência e privatização da empresa.
La política petrolera argentina durante el gobierno de Frondizi (1958-1962): un análisis desde la teoría de la acumulación por desposesión
Título:
The Argentinean oil policy of the Frondizi’s government (1958:1962): An analysis from the accumulation by dispossession’s theory;
A política argentina do petróleo durante o governo de Frondizi (1958-1962): uma análise a partir da teoria da acumulação por desapropriação
A política argentina do petróleo durante o governo de Frondizi (1958-1962): uma análise a partir da teoria da acumulação por desapropriação
Fecha de publicación:
10/2023
Editorial:
Universidad Nacional Mayor de San Marcos
Revista:
Espiral
ISSN:
2663-8134
e-ISSN:
2708-8464
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
PETROLEO
,
ACUMULACION POR DESPOSESION
,
DESARROLLISMO
,
ARGENTINA
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Citación
Gómez Lende, Sebastián; La política petrolera argentina durante el gobierno de Frondizi (1958-1962): un análisis desde la teoría de la acumulación por desposesión; Universidad Nacional Mayor de San Marcos; Espiral; 4; 8; 10-2023; 75-102
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