Desencuentros en la Economía Social y Solidaria: conceptos, sujetos y políticas públicas

Abstract

Al aproximarnos al universo de la “Otra Economía” nos encontramos con diferentes denominaciones para comprender y definir a las experiencias autogestivas. En estas páginas, proponemos realizar una reconstrucción conceptual, a través de un análisis, que se centra en los factores diacrónicos y sincrónicos de las transformaciones de las principales denominaciones de la “Otra Economía”. Dicho análisis, nos permite comprender el contexto histórico de desarrollo del término Economía Social y Solidaria que habita nuestros territorios, y su vez, nos permite interrogamos sobre cómo se interpretó a las experiencias autogestivas desde las instituciones públicas, específicamente, a través de la creación de áreas y el diseño de las políticas públicas en la Argentina.Para ello, en el primer apartado, realizaremos una breve descripción del desarrollo histórico de las primeras conceptualizaciones de la “Otra Economía”, específicamente de “Economía Social” y “Tercer Sector” haciendo hincapié en las condiciones sociales de sus transformaciones.En un segundo momento, nos detendremos en indagar las principales concepciones vinculadas a la corriente latinoamericana de Economía Social y Solidaria, y a la proliferación de experiencias autogestivas que inscriben su aparición en la última década del siglo XX.Por último, indagaremos sobre el lenguaje utilizado en las políticas públicas para promover las experiencias autogestivas en Argentina. Nuestro análisis, nos permite afirmar que el desarrollo conceptual de la “Otra Economía” que se produce desde los propios sujetos que la integran, no se encuentra en sintonía con la identificación de los destinatarios de las políticas públicas que es generada por el Estado en sus distintos niveles de gobierno. Es decir, se encuentra una disociación de las visiones, necesidades y demandas de los sujetos de la ESyS y las acciones promovidas por el Estado.

Na abordagem do universo da “Outra Economia” nos defrontamos com diferentes nomes para compreender e definir experiências autogeridas. Na escrita dessas páginas se teve o intuito de realizar uma reconstrução conceptual, por meio de uma análise com foco nos fatores diacrônicos e sincrônicos das transformações das principais denominações da “Outra Economia”. A análise dita facilita a compreensão do contexto histórico de desenvolvimento do termo Economia Social e Solidária que habita os nossos territórios, e, por sua vez, permite nos questionar como é que foram interpretadas as experiências autogeridas a partir das instituições públicas, em particular, por meio da criação de áreas e do desenho de políticas públicas na Argentina. Para tanto, faremos, de início, uma breve descrição do desenvolvimento histórico das primeiras conceituações da “Outra Economia”, especificamente, da “Economia Social” e do “Terceiro Setor”, enfatizando as condições sociais de suas transformações. Logo após, o foco estará na pesquisa das principais concepções ligadas à Corrente Latino-Americana da Economia Social e Solidária e a geração de experiências de autogestão da última década do século XX. Por fim, pesquisaremos a linguagem utilizada nas políticas públicas para promover experiências de autogestão na Argentina. A nossa análise permite-nos afirmar que o desenvolvimento conceptual da “Outra Economia”, produzido pelos sujeitos próprios que a compõem, não está em sintonia com a identificação dos destinatários das políticas públicas geradas pelo Estado nos seus diferentes níveis de governo. Ou seja, há uma dissociação das visões, necessidades e demandas dos sujeitos da ESyS e das ações promovidas pelo Estado.

When approaching the universe of the "Other Economy" we find different denominations to understand and define self-management experiences. In these pages, we propose to carry out a conceptual reconstruction, through an analysis, which focuses on the diachronic and synchronic factors of the transformations of the main denominations of the "Other Economy". Said analysis allows us to understand the historical context of development of the term Social and Solidarity Economy that inhabits our territories, and in turn, allows us to question how self-management experiences were interpreted from public institutions, specifically, through the creation of areas and the design of public policies in Argentina. For this, in the first section, we will make a brief description of the historical development of the first conceptualizations of the "Other Economy", specifically of "Social Economy" and "Third Sector" emphasizing the social conditions of their transformations. In a second moment, we will stop to investigate the main conceptions linked to the Latin American current of Social and Solidarity Economy, and to the proliferation of self-management experiences that register their appearance in the last decade of the 20th century. Finally, we will inquire about the language used in public policies to promote self-management experiences in Argentina. Our analysis allows us to affirm that the conceptual development of the "Other Economy" that is produced from the very subjects that integrate it, is not in tune with the identification of the recipients of public policies that is generated by the State in its different levels of government. That is, there is a dissociation of the visions, needs and demands of the subjects of the ESyS and the actions promoted by the State.